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Moda / Casamentos

Nos bastidores do casamento de uma designer madeirense. "O vestido foi desenhado por mim, bordado à mão pela minha avó"

Mariana Sousa, designer da marca SOUS, casou-se na Quinta do Imperador, futuro Museu do Romantismo, na ilha da Madeira, e partilha em exclusivo as fotografias com a Máxima. Dos convidados ao seu elaborado vestido de noiva, todos os detalhes contam.

Foto: DR
14 de agosto de 2024 às 07:00 Máxima

"No nosso casamento eu quis criar algo especial, que refletisse e honrasse as minhas tradições (sobretudo para os convidados que vieram do Brasil, e que desconheciam a Madeira), e incluir também a cultura brasileira. Porque é exatamente como a minha realidade é. Sou da Madeira, criei a marca lá e desde há três anos que vivo no Rio de Janeiro.

Para mim é muito importante ter sempre ligação com a Madeira, porque é a base da Sous, que se define como uma marca de Moda artesanal, com peças únicas, coleções-cápsulas, tudo feito à medida. A Sous recupera o bordado Madeira e apresenta peças em crochet e tricots, e agora também explora outros bordados como a renda brasileira. O quotidiano acaba por se refletir de forma intuitiva nas nossas peças. Atualmente já tenho uma equipa no Brasil: uma costureira e duas artesãs no crochet, e uma bordadeira a trabalhar no bordado livre.

O casamento aconteceu na Quinta do Imperador, futuro Museu do Romantismo, na ilha da Madeira. Fica na freguesia do Monte, onde eu cresci, a 10 minutos de distância a pé da minha casa de infância. Este lugar é especial e traz-me memórias muito afetivas, lembra-me os belos tempos de quando eu era criança. Há dias li a frase "somos aquilo que nos lembramos", e fez-me muito sentido. Isto para dizer que, gerar a sensação de bem estar em algo desconhecido, que as pessoas não imaginavam, foi sempre a minha intenção. Queria que vivêssemos um dia feliz, leve, com muito amor. Que é como deve ser a vida. 

Durante o casamento quis mostrar um pouco mais de mim através de um desfile. Apresentei doze coordenados em tons brancos e beges, numa homenagem às mulheres que passaram por mim e as que habitam em mim. Aqui a casa é cheia, e o coração também. 

O meu vestido foi desenhado por mim, bordado à mão pela minha avó e por mais duas artesãs locais. Demoraram cerca de quatro meses a terminar o bordado Madeira. Depois, foi confeccionado pela minha mãe. Podemos dizer que ela também realizou um sonho - o de criar o vestido de noiva das filhas. É um vestido de estilo medieval, um resgaste do romantismo. É todo em seda selvagem e organza de seda, comprada no Brasil. 

O meu véu foi desenhado para mim. Com a minha história, foi criado em Madrid, pela Ynés Suelve. É igualmente todo bordado à mão, e no véu eu quis representar a minha relação com o Brasil. 

O fato do Alexandre também foi imaginado por mim e produzido numa alfaiataria em São Paulo. O fato era todo em linho off white. A camisa com o lenço no peito, em seda castanha, foi criada por mim.

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