Máxima

"Vai ser super dramático, com tons mate", revelava, antes do evento, Andreia Almeida sobre a maquilhagem da atriz. "Este ano não vamos tanto pelos brilhos, para fugir à regra em noites de gala como esta. Vai contrastar com o vestido." Carolina Loureiro estava a preparar-se este domingo para a XXIX Gala dos Globos de Ouro quando respondeu a algumas perguntas da Máxima. Revelou que, ao longo dos anos, aprendeu a importância de começar a vestir-se e maquilhar-se cada vez mais cedo, para dar tempo de fazer tudo com calma e criar conteúdos para as redes sociais. O ritual aconteceu no The One Palácio da Anunciada antes da cerimónia deste domingo, 28 de setembro.

O que vais vestir? Quem é a equipa que te prepara para a grande noite?

O vestido foi criado pelo Luís Carvalho. Na verdade, todos opinamos muito. Mas a palavra final é sempre do Luís e eu confio porque já há alguns anos que trabalhamos juntos nos Globos e sinto que funcionamos bem.

Fala-nos do cabelo.

Nos cabelos, sempre a minha Bela – Manubela Cabeleireiros – que é quem trata do meu cabelo há muitos muitos anos e nem admito que seja outra pessoa a pentear-me. Este ano, na maquilhagem, é da Andreia Almeida.

Lembras-te da primeira vez que foste aos Globos de Ouro? Qual foi a sensação?

A minha primeira vez nos Globos, na verdade, foi em trabalho. Foi quando comecei no Fama Show, vim em reportagem, e estava muito nervosa. Começar no Fama e logo nos Globos de Ouro era intenso.

O que mais te surpreendeu no evento, para alguém que nunca tinha ido?

O que é mesmo surpreendente é o trabalho envolvido. As pessoas de fora nem imaginam as horas de ensaio, a quantidade de profissionais envolvidos para aquele momento.

Como evoluiu o ritual de preparação para os Globos de Ouro ao longo dos anos?

Comecei a arranjar-me cada vez mais cedo. Para fazemos as coisas com calma, percebemos que, quanto mais em cima, pior, e mais stressante para mim. Agora, começo bem cedo e tenho tempo para me arranjar à altura, para fazer conteúdos...

Quando eras pequena, que sonhos tinhas? Já te imaginavas nos Globos de Ouro antes de te tornares, de facto, atriz?

Quando era pequena nem sonhei, nem imaginei alguma vez vir aos Globos de Ouro.

O que se sente quando se está em cima daquele palco?

Em cima do palco fico muito nervosa, sobretudo nos momentos antes de entrar. Depois, descontraio. Mas quando ainda estou lá atrás, começo a pensar se caio, se tropeço no vestido. E eu tenho sempre de levar lentes de contacto. No ano passado esqueci-me, tive de decorar o texto do teleponto e foi complicado.

Que momento mais te marcou ao longo destes anos de Globos de Ouro?

O momento mais marcante foi entregar o Globo ao Afonso Pimentel. Porque é meu amigo, temos uma ótima relação, porque é um reconhecimento muito, muito merecido, e fiquei muito feliz por poder ter sido eu a entregar-lhe.

Qual a importância de premiar o melhor que se faz na televisão, moda, música, desporto e cinema no nosso país? Sobretudo neste momento?

Em qualquer altura é importante celebrar os bons trabalhos, o talento. Os Globos são, na verdade, sobre isso e menos sobre a passadeira. É mesmo importante continuarmos interessados em cultura. O mundo precisa dela.

Quem foi a pessoa de quem mais gostaste de te sentar ao lado durante a gala? Porquê?

O mais importante é ser alguém divertido e que me faça rir, que dance. Tenho tido sorte, já fiquei ao lado do José Mata, do César Mourão, do João Manzarra.

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