Angelina Jolie volta a falar sobre Brad Pitt. Das disputas pelas herdades de vinho às agressões aos filhos

O mundo do entretenimento sempre esteve repleto de contos fascinantes, mas poucos são tão intensos e controversos como a saga contínua entre Angelina Jolie e Brad Pitt, que se divorciaram há alguns anos, mas continuam a resolver questões em tribunal. Para além dos holofotes, por trás das câmaras, uma batalha legal de longa data tem vindo a desenrolar-se, revelando detalhes chocantes e complexidades emocionais.

A mais recente reviravolta neste drama em curso diz respeito à disputa pela vinha francesa do ex-casal, o Château Miraval. Num pedido legal apresentado recentemente, os advogados de Angelina Jolie alegam um histórico de abuso físico por parte de Brad Pitt, que remonta a antes do notório incidente do avião em 2016. Este amplamente noticiado incidente, que culminou na separação posterior dos dois, marcou um ponto de viragem, não só na vida pessoal do casal, mas também nos meandros da sua propriedade conjunta.

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O Château Miraval, com os seus 1.300 acres de extensão, é mais do que uma mera propriedade - é um símbolo dos altos e baixos de um relacionamento que começou com promessas de amor duradouro. Comprada em 2008 por uma soma significativa de aproximadamente 20 milhões de euros, a vinha tornou-se mais do que um investimento financeiro, um projeto de vida para o casal. A produção do famoso rosé de Miraval, em colaboração com a família Perrin de vinicultores, acrescentou uma dimensão adicional ao empreendimento, colocando-o no mapa mundial dos amantes de vinho.

No entanto, como é muitas vezes o caso nas separações tumultuosas de celebridades, a divisão de ativos revelou-se uma tarefa complicada e emocionalmente carregada. Desde a venda da parte de Angelina Jolie na propriedade a um oligarca russo em 2021 até às alegações de obstrução e gestão desleal, a narrativa em torno do Château Miraval tornou-se um reflexo das tensões subjacentes entre os dois protagonistas.

Segundo o The Economic Times, a equipa jurídica de Jolie afirmou que o processo contra a adega não teria acontecido se Pitt tivesse comprado a parte de Jolie quando a atriz fez a oferta. No entanto, Pitt recusou o acordo a menos que este viesse acompanhado do NDA (Non Disclosure Agreement) e sugeriu que o ator temia que os documentos selados incluídos na sua batalha separada de anos pela custódia pudessem ser tornados públicos sem o mesmo.

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Mas esta história vai muito além dos negócios e da propriedade. As alegações de abuso físico, que agora ressurgem nos tribunais, lançam um manto sombrio sobre o que já foi um romance de conto de fadas aos olhos do público. É de relembrar que tudo começou com os relatos de estrangulamento a bordo de um avião privado em 2016 que, mais tarde, em 2022, ganhou mais destaque depois de Jolie ter feito uma queixa que continha alegações de que Pitt tinha "sufocado" um dos seus filhos a bordo do jato privado. O The Independente afirma ainda que o processo judicial, que foi obtido pelo The New York Times, garante que Pitt "sufocou uma das crianças e bateu na cara de outra" e "agarrou Jolie pela cabeça e abanou-a". O processo refere ainda que, a certa altura, "deitou cerveja em Jolie; noutra, deitou cerveja e vinho tinto nas crianças".

O casal, que uma vez foi considerado um dos mais poderosos e apaixonados de Hollywood ("Brangelina"), agora encontra-se num cenário de disputas legais e acusações dolorosas que parece não ter fim.

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