Amor Electro - Trunfos para todos

Se a ideia pop passa pela leveza e pelo sonho, é fácil perceber como os Amor Electro ficam bem com essa fatiota.

Amor Electro - Trunfos para todos
05 de dezembro de 2011 às 12:41 Máxima

Mas se a concepção de pop passa por ser directo e rigoroso, atento mas não venerador ao passado, ambicioso mas não obcecado com o futuro, lá temos o quarteto a encaixar na perfeição. Sem propagandas negativas, eles já demonstraram o que pensam dos limites – por isso foram buscar Barco Negro (a Amália) e Estrela da Tarde (a Carlos do Carmo).

Não precisaram de violência – nem sequer verbal – mas aplicaram a firmeza necessária para reivindicarem sementes indestrutíveis, em canções de marca para uma geração (GNR, Sétima Legião, Ornatos Violeta). E a tudo juntaram criações de personalidade própria, permitindo que esta vá dispor de tempo para crescer e se definir melhor.

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Somam o útil e o agradável, aproveitando A Máquina mas voando muito mais alto do que isso. É verdade: além dos instrumentistas aplicados e capazes de abrir espaços em vez de carregar nos ouvidos, ainda dispõem de uma das mais categóricas vozes femininas do momento. Chama-se Marisa Liz e, imaginem só, percebe-se bem o que ela diz…

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