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Beleza / Tendências

Testemunho. A minha experiência com o microagulhamento que promete transformar a pele. Será que o faz?

Testei o famoso tratamento de microagulhamento com Dermapen na Villaskin e vou contar tudo: como funciona, os cuidados essenciais e os resultados que vi na minha pele. 

Foto: Pexels
28 de janeiro de 2025 às 07:00 Safiya Ayoob

O microagulhamento tem conquistado popularidade e não é por acaso. Este tratamento minimamente invasivo consiste em perfurar a pele com microagulhas, estimulando a produção de colagénio e promovendo a regeneração celular. Um dos dispositivos mais utilizados para esta técnica é a Dermapen, conhecida pela precisão e eficácia no combate a sinais de envelhecimento, manchas, cicatrizes de acne e textura irregular da pele.

Assim que cheguei à Villaskin, a primeira etapa foi preencher uma ficha detalhada com o meu histórico de tratamentos, preocupações específicas e os objetivos que esperava alcançar com o microagulhamento. Este passo inicial deixou-me confiante, já que percebi o cuidado e atenção na personalização do tratamento. Depois disso, fui encaminhada para a sala, onde conversei com a terapeuta responsável. Durante esta breve consulta, ela explicou como o tratamento seria realizado e quais os cuidados essenciais que teria de cumprir nos dias seguintes. A comunicação clara foi essencial para entender o processo e sentir-me preparada.

Foto: DR

Antes de iniciar, já na marquesa, a pele foi profundamente limpa com gazes e produtos adequados, garantindo que estivesse completamente esterilizada. É um passo fundamental, pois o procedimento cria microperfurações na camada superior da pele, o que exige um ambiente limpo para evitar infeções.

A Dermapen permite ajustar a profundidade das agulhas, dependendo das necessidades da pele e da tolerância de cada pessoa. Sendo a minha primeira sessão, foi utilizada uma profundidade mais superficial, para avaliar a reação da minha pele.

O tratamento começou com a aplicação de um sérum de alta performance, o NCTF, uma fórmula rica em vitaminas e aminoácidos que combinados ajudam a restaurar e rejuvenescer a pele, suavizando as linhas finas. Este sérum é aplicado por secções: primeiro na testa, depois no rosto e, por fim, no pescoço — uma área muitas vezes negligenciada, mas igualmente importante. A sensação é semelhante à de arranhar levemente a pele com unhas compridas. Não foi doloroso, mas causou algum desconforto, especialmente em zonas mais sensíveis como os contornos do nariz ou até na zona do buço.

Após a Dermapen, foi aplicado um peeling suave, aproveitando as microperfurações criadas para potenciar os resultados. Este peeling não causou dor, apenas uma leve comichão e uma sensação refrescante. De seguida, a pele foi limpa novamente e colocada uma máscara calmante, que ajudou a aliviar a vermelhidão e a refrescar a pele.

Surpreendentemente, não houve sangramento ou reações adversas graves, apenas um ligeiro vermelhão que desapareceu ao fim de algumas horas. Nos primeiros momentos, a pele parecia "esticada", com pouca mobilidade na testa, mas essa sensação foi passando ao longo do dia.

Foto: DR

Nos dias seguintes, a minha pele exigiu atenção redobrada. Após o tratamento, é fundamental: hidratar profundamente a pele com um produto neutro (aqui recomendo o Lala Retro™ Whipped Cream, da Drunk Elephant, que foi a minha salvação nos primeiros dias) e usar protetor solar - preferi jogar pelo seguro com o meu habitual da La Roche-Posay, que já conheço e confio. Estes foram os únicos produtos que apliquei na primeira semana.

É essencial evitar produtos agressivos. Nas primeiras 24 horas, só passei água na pele. Depois disso, introduzi um gel de limpeza calmante indicado para peles sensíveis. Durante uma semana, fiz apenas isso. Outras recomendações incluem evitar água quente, saunas, autobronzeadores, piscinas e atividades intensas para não irritar ainda mais a pele já sensibilizada.

Uma semana depois, adicionei um sérum calmante à minha rotina noturna para combater a secura. A terapeuta aconselhou-me a "ouvir" a minha pele e ajustar os cuidados conforme necessário.

E afinal, o que notei que mudou com este tratamento? Após uma semana, comecei a notar mudanças visíveis como o facto de a minha pele ter um brilho saudável e uma aparência mais uniforme. Algumas cicatrizes de acne antigas, que tinha desde agosto do ano passado, estavam mais esbatidas. Reparei especialmente numa suavidade nas zonas com manchas antigas.

Apesar dos resultados positivos, é importante salientar que uma única sessão pode não ser suficiente. Para maximizar os benefícios, a terapeuta recomendou um intervalo de seis semanas entre sessões.

A Dermapen é, sem dúvida, uma opção interessante para quem procura melhorar a aparência da pele sem recorrer a métodos invasivos. Os resultados podem demorar um pouco a aparecer, mas valem a pena. No meu caso, fiquei satisfeita com as mudanças e planeio continuar o tratamento para obter resultados ainda melhores.

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