Este produto salvou a minha autoestima
Depois de meses passados com os tão difíceis de remover pontos brancos, decidi usar um produto que acabou por completo com elas. E não, isto não é uma publicidade.
Quando chega o verão e o sol brilha com toda a sua força, a escolha do protetor solar certo pode parecer uma verdadeira missão impossível. Com opções que variam entre químicos e minerais, a decisão pode ser tão complexa quanto escolher entre um gelado de chocolate ou de morango. Mas não se preocupe, nesta aventura solar, estamos aqui para lhe ajudar a navegar pelas diferenças e peculiaridades, garantindo que a pele está sempre protegida e radiosa, sem comprometer a diversão ou o ambiente. Antes de avançarmos, é importante referir que o ideal será sempre escolher um produto que indique proteger contra os raios UVA e UVB. Em relação ao primeiro, este penetra mais profundamente a pele e desempenha um papel mais importante nas alterações de envelhecimento prematuro, incluindo a formação de rugas (fotoenvelhecimento). Por outro lado, o segundo é responsável pelas queimaduras solares e pelo cancro de pele.
Voltando ao tema principal, a divergência entre um protetor solar mineral e um químico, é visível quando olhamos para a sua composição. Os protetores solares químicos contêm ingredientes ativos como avobenzona, octinoxato e oxybenzone, que absorvem os raios ultravioleta (UV), transformando-os em calor, que é depois libertado pela pele. Este processo evita que os raios UV penetrem na pele e causem danos. É de notar que este tipo de proteção tende a ter uma textura mais leve, sendo mais fácil de espalhar na pele sem deixar resíduos visíveis - esta característica pode causar reações alérgicas, sendo então recomendado um teste prévio - , por isso mesmo, é geralmente a preferência para o uso diário devido à sua aparência invisível. Estes protetores podem ser formulados para proteger contra raios UVA e UVB, oferecendo uma proteção de amplo espectro. No entanto, a eficácia pode ser comprometida se o produto não foi reaplicado regularmente, especialmente após nadar ou transpirar.
Os protetores solares minerais, também conhecidos como físicos, contêm ingredientes como óxido de zinco e dióxido de titânio. Estes minerais atuam como uma barreira física que reflete os raios UV para longe da pele, impedindo que penetrem e causem danos. No que toca à sua aplicação, ao contrário dos protetores químicos (que necessitam de tempo para começar a atuar), os protetores solares minerais começam a funcionar imediatamente após a aplicação, sem necessidade de espera. A textura destes produtos pode ser mais espessa, deixando uma película esbranquiçada na pele. No entanto, as fórmulas modernas têm melhorado para minimizar este efeito. Relativamente à sua eficácia, os protetores minerais são eficazes na proteção contra raios UVA e UVB e são geralmente recomendados para pessoas com pele sensível ou condições de pele como rosácea e eczema, pois são menos propensos a causar irritações.
A escolha entre um e outro é totalmente pessoal, mas há que considerar o impacto ambiental. Os protetores solares químicos têm sido associados a danos nos ecossistemas marinhos, especialmente em recifes de coral, devido a ingredientes como o oxybenzone e octinoxato. Por este motivo, algumas regiões, como o Havai, baniram certos protetores solares químicos. Os minerais são frequentemente considerados uma escolha mais ecológica, pois os ingredientes são menos prejudiciais para o ambiente marinho.
A escolha entre um protetor solar químico e um mineral depende de vários fatores, incluindo o tipo de pele, as atividades planeadas e as considerações ambientais. Enquanto os protetores químicos oferecem uma aplicação invisível e prática para o uso diário, os minerais são ideais para peles sensíveis e são mais amigos do ambiente. Independentemente do tipo escolhido, o mais importante é garantir uma aplicação correta e regular para uma proteção solar eficaz.