Os novos projetos solidários em beleza
Proteger os pandas vermelhos, empoderar mulheres e raparigas e contribuir para o fim dos testes em animais. Conheça as três novas ações solidárias que pode (e deve) apoiar.

Os pandas vermelhos
Devido ao enorme sucesso do best-seller da The Body Shop, a máscara Himalayan Charcoal Purifying Glow, a marca decidiu doar uma percentagem de cada venda do produto e do novo sabão Himalayan Charcoal Purifying Facial à Red Panda Network. A organização ajuda a proteger os pandas vermelhos em vias de extinção e os seus respetivos habitats, no Nepal.

O trabalho inclui estudos, ações de monitorização, educação e divulgação, proteção e reconstrução do habitat e o desenvolvimento sustentável de iniciativas para a espécie. Já a The Body Shop cultiva nas encostas dos Himalaias, de forma sustentável, o seu bambu para obter o carvão e garantir que não ‘rouba’ o alimento aos pandas vermelhos. O cultivo é realizado em parceria com um instituto de biotecnologia com vista a cultivar o bambu de forma inteligente e otimizar os recursos locais. A planta é cortada à mão ao fim de quatro anos e é uma das que cresce com maior rapidez, tornando-se sustentável e um recurso amigo do ambiente.
Empoderamento feminino
Desde 2015, quando a Benefit Cosmetics criou o projeto Bold is Beautiful, a marca doa 100% da sua faturação em epilação de sobrancelhas do mês de maio para ONGS que empoderam mulheres e raparigas. Até à data já foram 11 milhões de dólares que deram a essas mulheres a possibilidade de acreditarem em si mesmas e no seu potencial. Em 2018, o projeto estará ativo em 19 países, incluindo Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Turquia e Filipinas, por exemplo.

"Seja através dos nossos produtos, a nossa vontade de ‘quebrar regras’ ou empenho em projetos filantrópicos, empoderar as mulheres é a nossa paixão há mais de 40 anos... e ainda agora estamos a começar!", afirma Annie & Maggie Ford Danielson, Global Beauty Authorities na Benefit Cosmetics.
Fim dos testes em animais
De acordo com a Lush, todos os anos estima-se que mais de 115 milhões de animais sejam usados em laboratórios de testes em todo o mundo. A fim de buscar uma solução concreta e segura para acabar com esta prática, a marca criou o Lush Prize, hoje o maior programa de prémios a reconhecer cientistas e ativistas que trabalham para substituir os animais em testes de segurança.

As candidaturas estão abertas até ao dia 4 de julho e podem ser feitas online em www.lushprize.org. Um dos maiores elementos do Lush Prize são os prémios de 10 mil libras que vão para jovens cientistas. No ano passado foram 13 vencedores, vindos de países como a China, o Brasil e a Alemanha. O Prémio Ciência, por exemplo, foi para um grupo da Universidade de Harvard que construiu organ-on-a-chip humanos, ao usar impressoras 3D com células humanas vivas.
Também são premiados grupos que fazem lobby político para pressionarem a mudança na lei que exige uso de animais nos testes de segurança. Para a seleção dos vencedores, um painel de especialistas internacionais reúne-se em setembro, sendo anunciados os vencedores premiados numa cerimónia e conferência em novembro.
Agora no seu sétimo ano, o Lush Prize já distribuiu mais de 2 milhões de euros para apoiar testes não-animais e campanhas um pouco por todo o mundo.

"Para se chegar a um futuro onde temos uma abordagem mais humana e confiável quanto aos testes de segurança de químicos, precisamos de ter pessoas envolvidas em todos os campos, desde as campanhas e formação até à mais avançada ciência ou nos lobbys. O Lush Prize é o único programa que compreende todas estas áreas. As nomeações estão abertas durante um curto período de tempo, entre abril e o início de julho deste ano, por isso diz-nos se conheces um projeto, teu ou de outros, que pensas ser um potencial vencedor para 2018", diz Rob Harrison, Diretor do Lush Prize.
Ainda este mês, no dia 24 de abril, celebra-se o Dia Internacional do Animal de Laboratório, data que é marcada pelas iniciativas em defesa dos animais pelo mundo.

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