Quatro livros para ler agora
É tempo de por a leitura em dia. Podem existir mil e um programas para fazer em tempos de isolamento, mas certamente nada se compara ao prazer de ler um livro. Estas são as nossas escolhas do mês.
Terra Americana, de Jeanine Cummins (Asa)
"Este livro vai definir os anos 2020." A declaração, ousada, é feita pelo New York Journal of Books, mas são muitos os meios de referência a juntarem-se ao coro de elogios a esta obra que num registo surpreendente e autêntico faz eco do desespero vivido pelos migrantes. Nela se conta a história de uma mãe repentinamente obrigada a abandonar o seu país, o México, com o filho de oito anos e por quem está disposta a tudo.
O Passado, de Tessa Hadley (Cultura Editora)
Território surpreendente e inesgotável, a família é o núcleo deste romance centrado na história de quatro irmãos que regressam à casa dos avós para umas derradeiras férias de verão. Neste que é o seu sexto romance, a escritora, capaz das subtilezas mais pungentes, volta a evidenciar uma especial sensibilidade para as relações humanas, revelando-se uma das mais empáticas romancistas contemporâneas do Reino Unido.

Aprender a Falar com as Plantas, de Marta Orriols (Publicações Dom Quixote)
Uma neonatologista na casa dos 40 anos perde o companheiro num acidente, minutos depois de ele lhe ter dito que a ia deixar. O que se segue é um mergulho interior cheio de silêncios e de dor, mas sempre com aquela luz do renascimento no horizonte, inclusive durante as imersões mais silenciosas. Um livro delicado e bonito, a que porventura não será alheia a formação da autora em história de arte.
Corpos Celestes, de Jokha Alharthi (Relógio d’Água)
Três irmãs, três histórias de amor, todas elas marcadas pela cultura e pelas tradições de um país. Distinguido com o Man Booker International Prize 2019, este romance assinado por uma professora universitária de árabe transporta-nos até à aldeia de al-Awafi, em Omã, para através de uma intensa trama familiar retratar a evolução de um país, do momento em que foi uma sociedade tradicional e esclavagista até ao presente.



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Andrea Pereira, praticante de astrologia evolutiva, faz um relato signo a signo quanto à sexualidade. Será que concorda?
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