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Por que as resoluções de Ano Novo falham e como escrever novas (comece por eliminar duas palavras)

Spoiler alert: não é sobre força de vontade. É ciência.

Celebração de ano novo com confetes, balões e um casal festivo
Celebração de ano novo com confetes, balões e um casal festivo Foto: Getty Images
29 de dezembro de 2025 às 16:19 Sofia Salgado

Ano novo, promessas novas - e, com sorte, menos culpa. É aquele momento digno de filme em que a protagonista fecha a porta do ano velho, tira os sapatos e decide reescrever o guião. Mas, ao contrário das montagens de cinema, as resoluções da vida real não precisam de ser dramáticas, punitivas ou feitas para durar só até 12 de janeiro. O verdadeiro valor deste ritual não está em prometer mundos e fundos à meia-noite, mas em usar este instante como um reset consciente: pensar no que queremos, observar como avançamos e ajustar o plano com realismo e flexibilidade.

A ciência concorda com a stylist interior: o cérebro gosta de direção, não de pressão. Criar hábitos saudáveis não é um makeover radical à la cinema dos anos 90, mas sim um processo elegante e contínuo, feito de intenção, paciência e autocompaixão. Aqui estão as dicas que realmente fazem a diferença.

1. Escolha hábitos que realmente nutram

Antes de adicionar mais coisas à sua lista, pare e observe: o que já o faz sentir-se bem? Caminhar, meditar, ligar a uma amiga, escrever são pistas importantes. Um hábito saudável é aquele que sustenta a sua energia ao longo do tempo. Se algo o deixa constantemente cansado, irritado ou sem vitalidade, talvez não seja autocuidado - mesmo que toda a gente diga que é.

2. Planejamento é fundamental

Boas resoluções não vivem de força de vontade, vivem de estratégia. Planejar ajuda a antecipar obstáculos, em vez de reagir no piloto automático. Segundo , esse simples exercício aumenta (e muito) as probabilidades de sucesso.

3. Divida metas grandes em partes menores

Objetivos gigantes assustam o cérebro. Metas pequenas, não. Quando dividimos um grande objetivo em sub-metas claras e acionáveis, tudo parece mais possível e menos esmagador. Pense em progresso, não em perfeição.

4. Reavalie e ajuste as metas ao longo do ano

 Resolução não é contrato vitalício. A mostra que rever, adaptar - ou até abandonar - uma meta pode ser sinal de inteligência, não de fracasso. Crescer também é saber mudar de ideia.

5. Ajuste o seu mindset

Toda mudança começa antes da ação: começa na cabeça. em comportamento defendem que acreditar que a mudança é possível é essencial para que o hábito se mantenha. Em outras palavras: querer viver uma experiência diferente já é meio caminho andando.

6. Faça um plano prático e realista

Metas vagas como “emagrecer” ou “mudar de carreira” soam importantes, mas não dizem o que fazer amanhã. Em vez disso, escreva onde, quando e como o novo hábito entra na sua vida - e o que fará quando o plano falhar. Até porque vai falhar, e está tudo bem (ver ponto 8).

7. Use o habit stacking aka empilhamento de hábitos

Quer facilitar a vida? Ligue um hábito novo a algo que já faz todos os dias. Alongar depois de pôr os miúdos na cama. Escrever cinco minutos depois do café. Este truque reduz a dependência de motivação e usa a rotina a seu favor.

8. Seja gentil consigo mesmo

Aqui vai um lembrete importante: perfeição não é o objetivo. Consistência é. Deslizes fazem parte do processo e não apagam o progresso. Trate recaídas como informação, não como falha moral.

9. Evite linguagem rígida (“sempre” / “nunca”)

Estas são as duas palavras proibidas. Pensar em termos de tudo-ou-nada aumenta as hipóteses de desistência ao primeiro erro. Metas funcionam melhor quando são flexíveis: “quero experimentar”, “estou a aprender o que funciona para mim”, “quero criar mais espaço para…”.

10. Torne o objetivo positivo e significativo

Resoluções duram mais quando apontam para algo desejado, não apenas para algo que queremos cortar. Uma viagem, uma sensação de segurança, mais tempo livre. Escolha poucas prioridades e avance em passos pequenos, mas consistentes. Pequeno não é pouco. Pequeno é sustentável.

 

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