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A frase que dá o título a esta notícia é da autoria do Dr. Mário Cordeiro (pediatra) e lançou o tema da conferência organizada pela IKEA, 'Movimento Direito a Brincar', realizada no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa. Esta iniciativa, lançada pela IKEA e pela IKEA Foundation, aborda os benefícios do brincar para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças. A conferência foi moderada por Isabel Stilwell e contou com a participação de João Costa (Secretário de Estado da Educação), o Dr. Mário Cordeiro (pediatra), Sandra Nascimento (diretora da APSI), o Communications Manager da IKEA Foundation, Chris Williams Cláudia Domingues (Diretora de Sustentabilidade da IKEA Portugal). 
Citando o artigo nº 31 da Convenção dos Direitos das Crianças: "Os Estados Partes reconhecem à criança o direito ao repouso e aos tempos livres, o direito de participar em jogos e actividades recreativas próprias da sua idade e de participar livremente na vida cultural e artística" podemos analisar a importância de brincar como algo inerente ao desenvolvimento social e cognitivo da criança. É realmente possível aprender através dos tempos lúdicos, desde que esse desenvolvimento seja natural e os pais têm, sem dúvida, um papel importante nesta atividade. "O maior desafio (para os pais) é assumir que as crianças correm riscos a brincar mas que esse risco também é ganho" afirma Sandra Nascimento, Diretora da APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil) sobre o facto de os pais serem, muitas vezes, super protectores do que respeita a deixar os filhos brincar sem regras, o que se explica pela cultura protectora e até claustrofóbica que caracteriza os portugueses. No mesmo seguimento, o Dr. Mário Cordeiro reforça que "devem ser as crianças a definir as regras dos jogos e não os pais (desde que não os coloquem em perigo real) e é esta a razão de muitos conflitos entre pais e filhos no que respeita às brincadeiras." 

Acerca dos espaços fisícos destinados ao tempo livre das crianças, Sandra Nascimento continua: "por outro lado, as crianças estão muitas vezes inibidas de brincar porque estão constantemente em espaços fechados, tais como a casa ou o carro". Ou até mesmo na escola, quando a falta de recreios fechados em dias de chuva não oferece outra opção se não continuar nos espaços interiores das instituições como as salas ou as cantinas.

Segundos os dados do Play Report da IKEA, 49% dos pais sentem que não têm tempo suficiente para brincar com os filhos e 51% das crianças gostavam de passar mais tempo com os pais. Estas duas estatísticas são consequência da falta de tempo associada ao emprego dos pais, que ocupa a maior parte do dia, mas é preciso agilizar e tentar encontrar estratégias para dar às crianças espaço para brincar sem que isso, reforça Stilwell, seja "um prémio por se terem portado bem". Porque, afinal, brincar é sem dúvida um direito e deve pertencer a todas as crianças.

Por fim, o responsável da comunicação da IKEA Foundation, Chris Williams, apresentou a mais recente campanha da Ikea Foundation "Vamos Brincar para a Mudança". Foca-se no direito de todas as crianças a brincar e desenvolver-se, realçando os benefícios da brincadeira para todas as crianças. Por cada peluche e livro infantil vendido nas lojas IKEA, entre 20 de novembro e 24 de dezembro, a IKEA Foudation doa 1€ para projetos nalgumas das comunidades mais carenciadas do mundo, que apoiam o desenvolvimento, a aprendizagem, a igualdade de oportunidades, a prática de desporto e claro, a brincadeira. Para além disso, a IKEA vai financiar os projetos da Handicap International, Room to Read, Save the Children, Special Olympics, UNICEF e War Child, para a criação de espaços seguros onde crianças em situações de vulnerabilidade possam brincar e desenvolver-se.

Através da campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, a IKEA vai financiar os projetos da Handicap International, Room to Read, Save the Children, Special Olympics, UNICEF e War Child, para a criação de espaços seguros onde crianças em situações de vulnerabilidade possam brincar e desenvolver-se.
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UNICEF | Com a campanha “Vamos Brincar para a Mudança” a UNICEF vai providenciar lugares seguros, educação, alimentação e apoio médico para o desenvolvimento infantil na primeira infância e proteção às crianças nas comunidades mais carenciadas
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Handicap International | Para a campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, a Handicap International vai providenciar oportunidades de desenvolvimento a crianças com incapacidades físicas e a crianças vítimas de outras vulnerabilidades em ambientes onde se encontrem deslocadas.
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War Child | Com a campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, a War Child providencia às crianças afetadas pelo conflito na Síria, que estão na Jordânia e no Líbano, um ambiente seguro parabrincarem, aprenderem e poderem desenvolver-se.
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Save The Children | Para a campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, a Save the Children vai impedir a migração sem segurança de crianças, promovendo a proteção, a educação e a possibilidade de brincar a crianças deslocadas.
5 de 7 / Save The Children | Para a campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, a Save the Children vai impedir a migração sem segurança de crianças, promovendo a proteção, a educação e a possibilidade de brincar a crianças deslocadas.
Room to Read | A Room to Read quer transformar a vida de pelo menos 15 milhões de crianças, até 2020. Para isso, vai promover a formação de professores, materiais de aprendizagem e o desenvolvimento de capacidades de literacia e hábitos de leitura junto das crianças.
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Special Olympics | Para a campanha “Vamos Brincar para a Mudança”, o Special Olympics promove a inclusão e o desenvolvimento de crianças com incapacidades intelectuais, pelo desporto e pelos jogos.
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