Novo algoritmo que deduz orientação sexual causa polémica
Foi criado por investigadores nos EUA e está a ser alvo de muitas críticas.

Um grupo de investigadores da Universidade de Stanford criou um sistema que utiliza redes capazes de identificar a orientação sexual. Foi experimentado em mais de 35 mil fotografias de utilizadores de um site de encontros e respondeu corretamente entre 74% e 91% das vezes. O sistema foi produzido para exemplificar o potencial e o perigo da inteligência artificial para a privacidade, mas o trabalho está a gerar polémica junto de várias organizações LGBT.
O algoritmo treinado para especificar a orientação sexual dos utilizadores do site acertou em 74% das vezes no caso das mulheres e em 81% no caso dos homens. Ou seja, a nova tecnologia tem uma precisão maior que a dos humanos que, no caso das mulheres, só acertaram 54% e no caso dos homens 61%. Ainda assim, este estudo tem algumas limitações, como não detetar pessoas que se identifiquem como bissexuais ou assexuais e ter sido apenas testado em pessoas de raça branca.

Os resultados deste teste mostram que a orientação sexual é inata e está relacionada com a exposição a determinadas hormonas. Ou seja, as caras dos homens homossexuais, por exemplo, têm traços comuns às das mulheres, como menos barba, queixos mais estreitos e narizes mais compridos, porque têm uma exposição maior à hormona feminina, a progesterona.
A investigação foi naturalmente alvo de muitas críticas, mesmo que o objetivo maior dos seus investigadores seja alertar as pessoas para os riscos da tecnologia de reconhecimento facial e para o poder das capacidades de algumas máquinas.

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