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Maria João Bastos, uma espia num mundo de homens na nova série da RTP

A Máxima conversou com a atriz, que protagoniza a produção de ficção histórica da RTP, passada em Portugal e na Galiza durante a Segunda Guerra Mundial.

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08 de abril de 2020 às 07:00 Aline Fernandez

Na época da Segunda Guerra Mundial operaram em Portugal diversas redes de espionagem. A nova série de ficção da RTP, Espia, que estreia esta quarta-feira, dia 8 de abril, acompanha uma dessas redes, dirigida pelos britânicos que operaram em terras nacionais entre 1941 e 1942, e que tinha um plano de destruição das infraestruturas e de contraespionagem no caso de o país ser invadido pelos alemães.

Maria João Mascarenhas, interpretada por Daniela Ruah – que regressa à ficção nacional após doze anos – e Rose Lawson, na pele de Maria João Bastos, vão guiar-nos pelo labirinto da espionagem ao serviço dos Aliados e dos alemães. Vão dar-nos a conhecer os meandros da propaganda da época e da batalha ideológica que marcou a década de 1940. São duas mulheres que estarão à frente de todas jogadas, entre festas luxuosas, jogos de golfe e casinos, sempre a envolver sabotagens, mensagens em código e assassinatos.

Mas não são apenas grandes mulheres a tomar conta do elenco. "Também temos personagens masculinos fortíssimos obviamente: o Diogo Morgado, Marco de Almeida, Adriano Carvalho… Mas, de facto, o facto desta história ser contada por duas mulheres eu acho que é muito interessante", conta à Máxima Maria João Bastos.

A atriz partilhou também que foi necessário um grande trabalho de pesquisa, para estudar este momento histórico ao detalhe. Um levantamento que é longo e exige tempo antes mesmo das filmagens começarem. Maria João recorreu a muitos livros, documentários e filmes, "quando se trata de época, é preciso mergulhar noutro universo completamente diferente do nosso. com outros hábitos e outros costumes, outros comportamentos", explica, "para que essa época esteja em todas as cenas, em todos os momentos, em todos os gestos, em cada olhar. Nós temos que a sentir e o público tem que a sentir."

A Espia foi gravada em Lisboa, na Curia, no Porto e em Santiago de Compostela. O facto de "estarmos a viajar juntos, de facto, é uma aventura completamente diferente – e isso foi ótimo para a série", contou ainda Maria João Bastos. "Eu lembro-me na Curia, por exemplo, nós ficamos num hotel lindíssimo, que era uma viagem no tempo", contou a atriz e completou que aproveitaram o cenário de época para pregar partidas uns aos outros durante a noite. "O hotel era muito grande e tinha assim um ar muito misterioso, portanto, começaram a surgir ali algumas histórias", ri-se ao lembrar do período de gravações. "O hotel tinha essa energia e o peso da história – a história que nós estávamos a contar dessa altura da Segunda Guerra Mundial. Muitas pessoas passaram por ali e muitas histórias aconteceram naqueles quartos. Há obviamente mitos sobre aquele hotel e sobre pessoas que lá viveram e, portanto, é claro que nós começamos a alimentar isso, a deixar coisas nos quartos e luzes acesas, tocar músicas fantasmagóricas…". Veja no vídeo mais curiosidades acerca da produção.

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