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Macron criticado por querer oficializar papel de primeira-dama

O Presidente francês Emmanuel Macron gera polémica ao dar um gabinete e outras regalias de primeira-dama à mulher, Brigitte Macron.

08 de agosto de 2017 às 12:04 Ângela Mata

Emmanuel Macron está sob fortes críticas por ter decidido oficializar o papel de primeira-dama da mulher. A ideia foi mesmo criar um gabinete onde Brigitte Macron possa trabalhar em alguns assuntos que lhe competem enquanto primeira-dama, tendo direito a staff particular e a algum dinheiro público.

Até ao momento, mais de 150 mil pessoas já assinaram a petição contra esta medida de Macron. O movimento surge numa altura em que a popularidade do Presidente caiu sete pontos nas percentagens. Apenas 36% da população francesa diz estar satisfeita com a prestação de Macron. Com o mesmo tempo de mandato, os seus rivais François Hollande e Nicolas Sarkozy tinham uma maior percentagem – 56% e 66%, respetivamente.

Emmanuel Macron nunca escondeu que pretendia definir um cargo para a sua mulher, enquanto pessoa que está ao seu lado e à qual deverão estar consignados certos assuntos. Já nos seus discursos da campanha política havia revelado isso mesmo.

Ainda assim, sabe-se que esse mesmo cargo implica um orçamento especial à parte do que se destina ao Presidente. Entre o gabinete, o staff, os elementos de segurança que deverão passar a acompanhá-la para todo o lado, estima-se que esse valor possa atingir os 450 mil euros por ano.

O artista Thierry Paul Valette, defensor desta petição, revelou: "Não há razão para que seja dado à mulher do líder do estado orçamento proveniente de fundos públicos. Atualmente, Brigitte Macron tem duas ou três assistentes, duas secretárias e dois seguranças e isso é suficiente."

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