Joana Gomes Cardoso: “Acredito mais na sociedade civil do que nos partidos políticos”
Perante desafios é capaz de atravessar oceanos – assim é Joana Gomes Cardoso, comissária-geral de Portugal na Expo Osaka 2025. Já foi jornalista, dirigiu a Amnistia Internacional em Bruxelas e em Lisboa. Tem um percurso sólido na área da Cultura em Portugal. Esteve em muitas reuniões em que foi a única mulher.

Na sala de estar, a luz e a sombra de um quase outono, um piano fechado e um livro de lombada larga que tem inscrito (Haruki) Murakami, destaca-se no meio da estante na qual repousam os outros livros. Tantos. Joana, espontânea, sem maquilhagem, gosta de contar histórias e de pessoas.
O ano de 2025 será diferente para a antiga jornalista. Como comissária-geral da Expo Osaka, irá para o outro lado do mundo durante uns meses. Quando foi sondada para o cargo, o Japão era uma memória antiga – viveu em Tóquio entre os 14 e os 16 anos.

Enquanto refletia sobre a possibilidade de aceitar (ou não) o desafio, tudo a ligava àquele país. "Gosto de pensar no Japão como um vulcão que estava adormecido dentro de mim", explica. Um amigo oferecera-lhe O Elogio da Sombra, do escritor japonês Tanizaki, que, entretanto, se tornou um livro de cabeceira. "Li o livro e identifico-me tanto com o que está ali. É engraçado como, com esta missão, o Japão voltou em força à minha vida." Não era assunto de que falasse com os dois filhos. "Agora, estamos todos a aprender japonês e tornou-se um projeto de família."
*Para ler o artigo completo na edição comemorativa do 36º aniversário da Máxima, nas bancas.

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