O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Figuras de estilo: as exposições-chave em janeiro

Os estilos artísticos de diferentes épocas inspiram as nossas sugestões culturais para janeiro, de Nova Iorque a Paris, de Andy Warhol a Miró.

06 de janeiro de 2019 às 09:00 Carolina Carvalho

Pop

É, provavelmente, a maior referência do movimento Pop Art. Desde 1989 que não havia uma retrospetiva da obra de Andy Warhol (1928 - 1987) nos Estados Unidos. Agora, o artista americano é o protagonista da exposição Andy Warhol – From A to B and Back Again, patente no Whitney Museum of American Art, em Nova Iorque, até 31 de março. Tendo a carreira de Warhol como fio condutor, esta exposição conta com mais de 350 obras (ente elas os famosos retratos coloridos, as garrafas de Coca-Cola e vídeos). Tendo por base novas pesquisas e materiais, resulta numa mostra que o museu apresenta como "um Warhol para o século XXI".

Andy Warhol – From A to B and Back Again. De 12 de novembro a 31 de março no Whitney Museum, em Nova Iorque.

Cubismo

Iniciado por Georges Braque e por Pablo Picasso, e popularizado junto da crítica e do público por artistas como Albert Gleize, Marcel Duchamp ou Robert e Sonia Delaunay, o Cubismo ainda é um dos movimentos artísticos mais populares do século XX (1907/17). O Centre Georges Pompidou, em Paris, recebe até 25 de fevereiro a primeira exposição dedicada a este movimento em França desde 1953: Le Cubisme. Cerca de 300 obras e documentos organizados cronologicamente evidenciam a estética revolucionária desta corrente coletiva e experimental. Em Milão, o Palazzo Reale tem patente, até 17 de fevereiro, Picasso Metamorfosi, uma mostra que explora a relação do artista com os mitos e a antiguidade. As 200 obras expostas incluem peças do mestre espanhol, bem como peças de arte antigas, num diálogo de influências. Esta é uma das 40 exposições do projecto Picasso-Méditerranée, que reúne cerca de 60 instituições na realização de eventos culturais entre 2017 e 2019.

Le Cubisme. De 17 de outubro a 25 de fevereiro, no Centre Pompidou, em Paris.

Picasso Metamorfosi. De 18 de outubro a 17 de fevereiro, no Palazzo Reale, em Milão.

Surrealismo

O movimento surrealista explora a comunicação com base no subconsciente e foi marcante tanto na literatura como na arte, tornando-se "oficial" com a publicação, em 1924, do Manifesto Surrealista de André Breton. Hoje, continuamos a celebrá-lo. Em Madrid, a exposição Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca leva ao Museu Thyssen 13 obras da colecção de Arte do banco galego, uma das mais importantes de Espanha. Até 27 de janeiro, além de Salvador Dalí, os visitantes podem também admirar obras de Max Ernst, Miró ou Giorgio de Chirico, que abre a exposição. Em Paris, o Grand Palais é palco de uma retrospetiva de Miró. Em cerca de 150 obras, a mostra traça o percurso do artista espanhol através da evolução do seu estilo e da sua técnica, para ver até 4 de fevereiro.

Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca. De 6 de novembro a 27 de janeiro, no Museu Thyssen, em Madrid.

Miró. De 3 de outubro a 4 de fevereiro, no Grand Palais, em Paris. 

Contemporâneo

Damien Hirst e Jeff Koons são dois dos artistas mais controversos da arte contemporânea. Seja por terem rasgado os padrões tradicionais da Arte, pelo poder comercial das suas obras ou por despertarem a curiosidade quer da crítica como do público. Ambos têm novidades. Em Doha, no Qatar, foi inaugurado o Sidra Medical and Research Centre, um novo hospital para mulheres e crianças em cuja entrada exterior foi colocada The Miraculous Journey (2005/13), de Damien Hirst. A obra consiste em 14 esculturas de larga escala, em bronze, que mostram o desenvolvimento de um feto dentro do útero até ao momento do nascimento e, embora esteja concluída desde 2013, só foi exibida aquando da inauguração deste novo espaço. Por sua vez, Jeff Koons será o protagonista de uma exposição com o seu nome e com a sua curadoria no Ashmolean Museum of Art and Archaeology da Universidade de Oxford. Embora conte com um total de 17 obras (entre as quais 14 nunca antes expostas no Reino Unido), esta exposição pode ser considerada uma retrospetiva, uma vez que percorre boa parte da carreira do artista, incluindo algumas das suas séries mais famosas. Inaugura a 7 de fevereiro e prolonga-se até 9 de junho. Os bilhetes já estão à venda.

Jeff KoonsDe 7 de fevereiro a 9 de junho, no Ashmolean Museum of Art and Archaeology, em Oxford

The Miraculous Journey. No Sidra Medical and Research Centre, em Doha.

Paysage au lievre. Miró.
1 de 21 / Paysage au lievre. Miró.
Femmes et oiseau. Miró.
2 de 21 / Femmes et oiseau. Miró.
Femme oiseau etoile. Miró.
3 de 21 / Femme oiseau etoile. Miró.
Gazing Ball (Belvedere Torso), 2013. Jeff Koons.
4 de 21 / Gazing Ball (Belvedere Torso), 2013. Jeff Koons.
Seated Ballerina. Jeff Koons.
5 de 21 / Seated Ballerina. Jeff Koons.
Balloon Venus (Magenta). Jeff Koons.
6 de 21 / Balloon Venus (Magenta). Jeff Koons.
Antiquity 1. Jeff Koons.
7 de 21 / Antiquity 1. Jeff Koons.
Damien Hirst em Doha. The Miraculous Journey.
8 de 21 / Damien Hirst em Doha. The Miraculous Journey.
Damien Hirst em Doha. The Miraculous Journey.
9 de 21 / Damien Hirst em Doha. The Miraculous Journey.
Patio oeste de la isla de los muertos, de Salvador Dalí, 1934. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
10 de 21 / Patio oeste de la isla de los muertos, de Salvador Dalí, 1934. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
Vasos comunicantes, de Max Ernest, 1923. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
11 de 21 / Vasos comunicantes, de Max Ernest, 1923. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
La confusión del taumaturgo, de Giorgio de Chirico, 1926. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
12 de 21 / La confusión del taumaturgo, de Giorgio de Chirico, 1926. Dalí y el Surrealismo en la Colección de Arte Abanca.
Les Portes du cimetière, de Marc Chagall, 1917. Le Cubisme.
13 de 21 / Les Portes du cimetière, de Marc Chagall, 1917. Le Cubisme.
Samovar, de Kazimir Malevitch, 1913. Le Cubisme.
14 de 21 / Samovar, de Kazimir Malevitch, 1913. Le Cubisme.
L’Équipe de Cardiff, de Robert Delaunay, 1912-1913. Le Cubisme.
15 de 21 / L’Équipe de Cardiff, de Robert Delaunay, 1912-1913. Le Cubisme.
Poires et raisins sur une table, de Juan Gris, 1913. Le Cubisme.
16 de 21 / Poires et raisins sur une table, de Juan Gris, 1913. Le Cubisme.
L’Escalier, de Fernand Léger, 1914. Le Cubisme.
17 de 21 / L’Escalier, de Fernand Léger, 1914. Le Cubisme.
Nature morte sur un piano, de Pablo Picasso, 1911/12. Le Cubisme.
18 de 21 / Nature morte sur un piano, de Pablo Picasso, 1911/12. Le Cubisme.
Self-Portrait, 1964. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
19 de 21 / Self-Portrait, 1964. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
Ladies and Gentlemen (Wilhelmina Ross), 1975. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
20 de 21 / Ladies and Gentlemen (Wilhelmina Ross), 1975. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
Marilyn Diptych, 1962. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
21 de 21 / Marilyn Diptych, 1962. Andy Warhol – From A to B and Back Again.
As Mais Lidas