
JORNADA ÉPICA
Exodus: Deuses e Reis

De Ridley Scott
Com Christian Bale, Joel Edgerton, Aaron Paul, Sigourney Weaver, Ben Kingsley, John Turturro
Estreia a 11 de dezembro
Não é terreno novo, este que Ridley Scott volta a pisar com a grandiosidade a que já nos habituou. Depois de ter reinventado o género com o seu muito aclamado Gladiador, foi aperfeiçoando a técnica através de outros grandes filmes históricos como Robin Hood ou Reino dos Céus. E porque 2014 foi considerado o Ano da Bíblia em Hollywood, com lançamentos como O Filho de Deus e o controverso Noé, de Darren Aronofsky, Scott só podia fechá-lo em beleza. O livro do Êxodo, segundo do Antigo Testamento, é um dos mais dramáticos e conhecidos do universo bíblico. A adaptação para o cinema, com o mesmo nome, tem tudo para ser épica. O filme conta a história do profeta Moisés (Christian Bale) e da sua admirável coragem para conquistar o poder de um império. Aquele que se tornou o príncipe do Egito, depois de ter sido resgatado pela filha do faraó, recebe ordens de Deus para ajudar a libertar o povo hebreu da escravidão, conduzindo-o até à Terra Prometida. Para isso, terá de enfrentar Ramsés (Joel Edgerton), uma difícil travessia pelo deserto e pelo Mar Vermelho e as famosas dez pragas mortais. Talvez Ridley Scott tenha centrado mais a sua atenção na luta entre os dois líderes, mas não podemos esquecer a mão hábil do realizador com os efeitos visuais, responsáveis por algumas das imagens mais marcantes do filme. O resto do elenco completa a receita para um provável sucesso de bilheteira: toda a gente conhece atores como John Turturro, Sigourney Weaver e a estrela de Breaking Bad, Aaron Paul.
Em Portugal...
Dreamocracy, de Raquel Freire e Valérie Mitteaux
Raquel Freire nasceu no Porto em 1973, estudou em Coimbra e vive atualmente em Lisboa. Já realizou três longas-metragens (Rasganço, Veneno Cura e A Vida Queima) e em 2013 lançou o seu primeiro romance – Trans Iberic Love. O seu repto é exercer uma cidadania ativa e responsável em nome da liberdade do povo. Aquilo que a impulsiona a realizar um filme é a necessidade de comunicar e partilhar com os outros os seus sonhos e ideias. Por isso, juntou-se agora a Valérie Mitteaux para fazerem Dreamocracy, um documentário que segue a criação do projeto Academia Cidadã, o qual esteve por detrás do Protesto da Geração à Rasca, realizado a 12 de março de 2011, através de um olhar real sobre o ativismo contemporâneo. As realizadoras convidam o público a refletir sobre a pergunta: onde está a democracia?
