O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Check-in Cinema: a não perder em Abril

As novidades do grande ecrã que não pode perder este mês.

03 de abril de 2015 às 07:00 Máxima

Cake: Um Sopro de Vida

"Jennifer Aniston nailed it! [Jennifer Aniston acertou em cheio!]" Basta fazer uma pequena pesquisa sobre o seu mais recente filme para perceber que Aniston surpreendeu todos aqueles que a consideravam apenas uma cara bonita, das mais infalíveis a interpretar papéis em comédias românticas. Em Cake, ela mostra que também sabe sair da sua zona de conforto, revelando-se uma talentosa atriz dramática, mesmo que para isso tenha de aparecer completamente desvalorizada, leia-se, sem o seu glamour habitual – aqui surge sem maquilhagem, com tez pálida, cabelo baço, roupas desleixadas e cicatrizes por todo o corpo. Elementos que podem ter ajudado a criar uma performance brutalmente honesta e convincente. Para isso, também serviu a forma como Jennifer Aniston se entregou de alma e coração à personagem de Claire, uma mulher constantemente irritada, deprimida e desesperada por mergulhar numa nuvem de fármacos, geralmente automedicados. A razão? A dificuldade em aceitar a sua condição de paciente de dor crónica, resultante de um acidente de carro. Quando nos debruçamos sobre as pessoas que a rodeiam, Silvana (Adriana Barraza) é quem mais se destaca, ao deitar por terra certos clichés representativos. Nota-se que Barnz decidiu "perder algum tempo" na relação entre Claire e a sua empregada mexicana, que, mais do que isso, é a amiga e a mãe que a patroa não tem. Os Óscares já lá vão e talvez a surpresa por Aniston não ter sido nomeada para Melhor Atriz também, mas ninguém lhe tira o mérito (e nomeações para outros prémios) e a coragem por abraçar um desafio diferente, onde protagoniza a anti-heroína de um drama cáustico que explora temas como o suicídio, o sofrimento, a doença e a amizade com um sentido de humor desarmante.

 

A não perder

Hungry Hearts, de Saverio Costanzo

É na cidade de Nova Iorque que Jude (Adam Driver) e Mina (Alba Rohrwacher) se conhecem, casam e cuidam do filho recém-nascido. Mas Mina passa a ter um comportamento superprotetor e a criança começa a apresentar problemas de saúde. Jude tem de tomar decisões drásticas e a relação dos dois nunca mais será a mesma.

 

A Idade de Adaline, de Lee Toland Krieger

Adaline Bowman (Blake Lively) tem 29 anos há oito décadas após ter sofrido um acidente de carro que, milagrosamente, a impede de envelhecer. Depois disso, vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém para que o seu segredo não seja descoberto. Um dia, surge um novo amor pelo qual poderá valer a pena arriscar a sua imortalidade.

 

A Promessa de uma Vida, de Russell Crowe

Marca a estreia de Russell Crowe na realização de longas-metragens. O filme, um drama de guerra, conta a história de um australiano (Crowe) que viaja até à Turquia depois de descobrir que os seus três filhos desapareceram na batalha de Gallipoli. No caminho, envolve-se com a dona do hotel onde fica hospedado (Olga Kurylenko).

 

Para seguir

The Messengers, na CWTV

É normal que quem já viu o trailer desta nova série se questione: Diogo Morgado passou de Deus a Diabo? O ator português, que fez de Jesus Cristo na série A Bíblia, é um dos protagonistas de The Messengers e, ao que parece, a sua personagem não tem nada de bonzinho. Morgado vai ser o misterioso The Man neste drama de ficção científica, cuja história gira em torno de um grupo de pessoas que morre depois de um estranho objeto se despenhar na Terra. Eles voltam depois à vida numa realidade paralela para descobrirem que são responsáveis por evitar o apocalipse. Estreia a 10 de abril no canal americano CWTV.

 

E ainda...

Festa do cinema

A nova edição do IndieLisboa está a chegar e com ele regressa o corvo, símbolo que, ao longo dos anos, esteve sempre presente na identidade gráfica do evento. O 12.º Festival Internacional de Cinema Independente terá lugar de 23 de abril a 3 de maio na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e no Cinema Ideal. Mais uma vez, o público terá a oportunidade de ver películas portuguesas e estrangeiras de todos os géneros que não poderão ser vistas de outra forma, por não integrarem os chamados circuitos comerciais de distribuição. Além da projeção de filmes, haverá ainda espaço para debates, seminários, festas e concertos. Confira em breve o cartaz no site www.indielisboa.com.

A Promessa de uma Vida, de Russell Crowe
1 de 10 / A Promessa de uma Vida, de Russell Crowe
Hungry Hearts, de Saverio Costanzo
2 de 10 / Hungry Hearts, de Saverio Costanzo
A Idade de Adaline, de Lee Toland Krieger
3 de 10 / A Idade de Adaline, de Lee Toland Krieger
Cake: um Sopro de vida, Daniel Barnz
4 de 10 / Cake: um Sopro de vida, Daniel Barnz
Cake: um Sopro de vida, Daniel Barnz
5 de 10 / Cake: um Sopro de vida, Daniel Barnz
The Messengers, na CWTV
6 de 10 / The Messengers, na CWTV
Hungry Hearts, de Saverio Costanzo
7 de 10 / Hungry Hearts, de Saverio Costanzo
O 12.º Festival Internacional de Cinema Independente terá lugar de 23 de abril a 3 de maio na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e no Cinema Ideal.
8 de 10 / O 12.º Festival Internacional de Cinema Independente terá lugar de 23 de abril a 3 de maio na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e no Cinema Ideal.
9 de 10
10 de 10
As Mais Lidas