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Admirável mundo novo

São os novos rostos da era digital. Saíram do anonimato para a linha da frente e agora lideram o Top das Mulheres mais Influentes nos Social Media. A prova de que redes como o Facebook, o Twitter ou o Instagram têm forte impacto nos negócios e na projeção pessoal. À escala global.

Admirável mundo novo
Admirável mundo novo
26 de agosto de 2013 às 06:00 Máxima

O mundo já não é o que era. O cliché também já não é de hoje mas reconquista toda a atualidade no admirável mundo novo dos Social Media. Num universo de 2,7 mil milhões de utilizadores da Internet, ainda há quem veja o Facebook, o Google+, o Twitter ou o YouTube como simples plataformas de entretenimento. Só porque ainda não realizaram o alcance desta gigante teia de influências, trunfo indispensável na gestão de carreiras milionárias.

PODER À ESCALA PLANETÁRIA

Angela Merkel é a mulher mais poderosa do Mundo, segundo a Forbes, que analisa critérios como o rendimento, o impacto e presença nos media. Pela oitava vez consecutiva na última década, a chanceler alemã encabeça a lista das 100 Mulheres mais Poderosas do Mundo, seguida da Presidente do Brasil, Dilma Roussef, líder da “sétima maior economia do Mundo”. Terceira no ranking, Melinda Gates, da fundação Bill e Melinda Gates, aplicou mais de 2,6 mil milhões de euros no ano passado, sobretudo em programas de saúde global. Associadas a causas humanitárias estão ainda muitas celebridades desta lista: Beyoncé (17.º), Angelina Jolie (37.º) ou Shakira (52.º). Na indústria da moda, há também empreendedoras em destaque. Anna Wintour, editora-chefe da Vogue norte-americana, surge em 41.º lugar, Miuccia Prada ocupa a 58.º posição e Rosalia Mera, cofundadora da Zara, a 66.ª.Rihanna não se deixou dormir na nova era digital. Se já gozava de uma imensa popularidade planetária fora da rede, cedo percebeu também o impacto do Facebook ou do Twitter. O que ganhou com isso? A prestigiada revista Forbes dá a resposta ao apontá-la como líder no Top das 100 Celebridades com mais poder nos Social Media, seguida de perto por outra popstar não menos polémica – Lady Gaga.

Aos 25 anos, o sucesso da cantora dos Barbados não se mede apenas pelas receitas que gera na indústria discográfica e nos concertos (só a Loud Tour, em 2011, rendeu 70 milhões de euros), mas projeta-se além-fronteiras: rainha do YouTube – com 2,9 mil milhões de visualizações –, Rihanna é seguida atualmente por mais de 70 milhões de pessoas no Facebook e cada tweet que publica chega a 30 milhões de fãs. E as estatísticas dos Social Media crescem a um ritmo vertiginoso… 

A realidade das celebridades parece inatingível? Nesta dimensão, seguramente. Mas muitas outras mulheres, anónimas mães de família e donas de casa nada desesperadas, criaram carreiras de sucesso online, prolongando o êxito das suas vidas profissionais fora da Internet. “São pessoas como nós, como a vizinha do lado e veem nas redes sociais uma forma de poder e de maior proximidade com os seus públicos, além de serem instrumentos essenciais para potenciarem as suas carreiras”, resume André Casado, investigador e professor da Universidade Católica Portuguesa na Formação Avançada de Social Media.

Há 20 anos, quando engravidou, Kim Garst abdicou da advocacia para ficar em casa a cuidar do primogénito. Resultado? Um ordenado a menos no orçamento familiar. “Não concebia não ser eu a tratar de Tyler. Por isso decidi fazer umas pesquisas e comecei um pequeno negócio na Internet”, admite a norte-americana de 45 anos, listada pela revista Forbes na oitava posição deste Top 20 das mulheres mais influentes nos Social Media. À data, Kim não fazia a mínima ideia daquilo em que se estava a meter e muito menos de que este seria apenas o primeiro degrau de um percurso profissional milionário. “Nem sabia fazer copy-paste”, admite a autodidata da Florida, aludindo a um dos termos mais comuns do mundo virtual.

Hoje, através da Boom! Social, que fundou em 2012, é já uma das maiores referências em consultoria na área dos Social Media e, claro, faz copy-paste de olhos fechados. Pela sua especialização numa panóplia de plataformas – Pinterest, Facebook, Google+, YouTube e Instagram –, gere agora uma carteira de 32 mil subscritores e uma centena de clientes, entre os quais se encontram nomes como a IBM. “Cada vez mais as pessoas, as marcas e as instituições têm de viver em duas frentes: online e offline. A presença digital, quando bem gerida, tem um poder imenso e qualquer conteúdo pode tornar-se viral, dando a volta ao mundo em apenas alguns minutos”, sublinha André Casado. Atualmente, a gestão pessoal nas redes sociais é tão determinante que, por exemplo, num processo de recrutamento, “a grande maioria dos empregadores dedica largos minutos a verificar a pegada digital dos candidatos e leva apenas alguns segundos a ver os seus currículos”, garante este especialista, mestre em Psicologia do Trabalho, na área de influência digital.

DICAS PARA MEDIR A INFLUÊNCIA

No Twitter:

- twitalyzer.com

- tunkrank.com

Nas páginas de Facebook:

- likealyzer.com

- hootsuite.com

Aplicável a várias redes:

- klout.com

- alexa.com/

Ann Tran, a líder do Top da Forbes, cedo viu nas redes sociais um trunfo e é hoje das mulheres mais ativas online. Com mais de 100 mil tweets publicados desde 2009, esta vietnamita radicada em Washington tem cerca de 315 mil seguidores no Twitter, um grupo fiel que ficou conhecido como o ‘Clã Ann Tran’, e é reconhecida pelo jornal digital The Huffington Post como “uma das 16 pessoas no Twitter que inspiram o Mundo”. Ann é ainda fervorosa apoiante de causas humanitárias e tem um blogue de viagens e lazer.

Amante de música country, Jessica Northey aproveitou o ouvido apurado e o reconhecimento de milhares de fãs nas redes e profissionalizou as suas competências. Fundadora da Finger Candy Media, uma empresa especializada em Social Media, passa agora os dias a ajudar celebridades, músicos, marcas e negócios a capitalizarem a sua presença digital. “Um tweet de cada vez, pelo domínio da música country”, diz-se dela na Imprensa norte-americana, que lhe elogia os métodos e estratégias, tão eficazes que se tornaram case studies em várias Universidades dos Estados Unidos. E é fácil perceber o impacto da sua atuação: entre redes como o Twitter, Google+ ou a coluna que assina regulamente no AllAccess (a maior comunidade online de música), Jessica conta com mais de um milhão de seguidores.

Especialista no Facebook, Mari Smith é autora do livro The New Relationship Marketing e ocupa a terceira posição deste ranking. Só na rede criada em 2004 por Mark Zuckerberg – a mais usada do Mundo – tem 400 mil ‘amigos’. No Twitter, conta com quase 210 mil seguidores.

Já está a pensar como poderá tomar o pulso à sua própria influência? “Tem de se analisar o nível de envolvimento dos utilizadores com o conteúdo online, a quantidade de interações (posts, likes) e o nível de partilhas, que pode tomar proporções virais, como o caso recente do vídeo Gangnam Style”, exemplifica ainda André Casado, que tem também na sua empresa, a IamIn, vários clientes (profissionais de saúde, restauração, figuras públicas) a quem presta consultoria nesta área.

É inquestionável o poder das redes sociais. Mas atenção: há que fazer uma boa gestão, para que não se corram riscos. Afinal, 39% da população mundial está online, segundo os últimos dados da União Internacional de Telecomunicações. Como diz o investigador português, “quem não tem um perfil digital nas redes sociais é como se não existisse, como se não tivesse Cartão de Cidadão”. No final, solta-se a pergunta: podíamos viver sem redes sociais? Podíamos e até já vivemos. Mas, decididamente, não era a mesma coisa...

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Rihanna - 23,8 milhões de seguidores no Twitter e 59,6 milhões de fãs no Facebook
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Lady Gaga: 28 milhões de seguidores no Twitter e 53 milhões de fãs no Facebook
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Katy Perry: 24,5 milhões de seguidores no Twitter e 45,7 milhões de fãs no Facebook
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Shakira: 17,6 milhões de seguidores no Twitter e 52,5 milhões de fãs no Facebook
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