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A raiva no feminino

Considerada uma importante voz do feminismo contemporâneo, Rebecca Traister lança um livro sobre a forma tendenciosa como a sociedade analisa as emoções em função do género.

20 de setembro de 2018 às 07:00 Rita Lúcio Martins

Quando Rebecca Traister lançou All The Single Ladies, o seu segundo livro, em 2016, houve quem se lhe referisse como sendo "a mais brilhante voz sobre Feminismo, nos Estados Unidos". A publicação de Good and Mad, The Revolutionary Power of Women’s Anger (Simon & Schuster), prevista para o início de outubro, só vem confirmar o estatuto da escritora que colabora com títulos como a New York Magazine (onde assinou, recentemente, um perfil de Elizabeth Warren, a senadora do Massachusetts que poderá ser um dos rostos de liderança do Partido Democrata, na oposição a Trump). Neste novo livro, a autora debruça-se sobre o conceito de raiva no feminino, ao longo dos tempos, recuando até muito antes da euforia #metoo. A raiva e o ressentimento, enquanto combustíveis políticos, alimentam uma prosa esclarecida e apaixonada que não deixa de lado um dos pontos centrais da questão: a forma dúbia e tendenciosa como a sociedade em geral e os media em particular analisam as emoções, consoante seja um homem ou uma mulher a expressá-las.

Good and Mad, The Revolutionary Power of Women’s Anger
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Rebecca Traister
Foto: Getty Images
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