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10 tendências alimentares saudáveis para 2017
Nutricionistas, chefs, celebridades e cadeias de supermercados healthy lançaram fumo verde para o próximo ano. Estas são as colheitas já prontas a sair do forno para quem quer ter menos olhos e… barriga!

1. Menos desperdício
A coisa menos saudável que pode fazer em 2017 é… desperdiçar. A geração millennial cresceu com a consciência das suas escolhas alimentares e do impacto ambiental. Não admira que cheguemos a 2017 com melhores ideias de poupança do que as cores da reciclagem. A produção feia, isto é, as frutas e vegetais rejeitados por não se enquadrarem nos parâmetros da Miss Supermercado (imagine, cenouras deformadas ou tomates que não são redondos) vão cada vez menos parar ao lixo. No mesmo mood de zero desperdício surge a cozinha até à raiz, onde as partes menos ‘bonitas’ desses alimentos chegam agora a ver a luz do prato, e a continuação do movimento marmita para maiores de 20.

2. Galões dourados
É um substituto natural do café, contem ingredientes anti-inflamatórios e nem precisa de filtro para o Instagram. Falamos dos galões dourados, que é como quem diz de curcuma. Esta raiz da família do gengibre reúne propriedades antissépticas e antibacterianas e é considerada não só um medicamento natural, como uma fonte de beleza, prevenindo rugas e ajudando a acne (jura o site de Gwyneth Paltrow). Mais uma vez, são factos: a geração que começa agora a sentar-se à mesa dos cafés bebe menos álcool do que a anterior e privilegia o que põe dentro do copo (aparentemente as ressacas são os novos crocs…).
3. Teff
Sai da frente quinoa: este ano o hidrato do momento é o teff. Esperem, hidrato? Leu bem e se Victoria Beckham o põe no prato nós tambem. Na verdade, o teff é um hidrato de carbono mas um que ajuda a reduzir a gordura (além de melhorar a vitalidade do organismo e prevenir o cancro do esófago). O considerado superalimento, rico em proteínas, minerais e fibra e abundante na Etiópia, pode ser ingerido sob a forma de cereal ou transformado em farinha e tem um sabor parecido com a noz.
4. Zoodles
Não faça esse ar de surpreendida. Já há algum tempo que os zoodles – noodles de vegetais, em especial curgete – estão a tentar entrar dentro dos nossos hábitos alimentares. Para as boas amantes do esparguete que gostam de tudo menos dos efeitos colaterais (aquelas gordurinhas em torno das ancas) nasceram os spiralizers, o instrumento de cozinha para transformar quase todos os vegetais numa massa perfeita para manter a linha. Repita connosco quando lhe derem aqueles desejos de esparguete (e ponha em prática o ditado ‘comer com os olhos’): zuchinni + noodles = zoodles!
5. Coco
Óleo de coco, farinha de coco, água de coco, leite de coco – há alguma prateleira do supermercado onde o coco não esteja infiltrado? Nem por isso. E também não temos nada contra. A febre do coco saltou das areias do Rio de Janeiro para praticamente o mundo inteiro sem se saber bem porquê ou como, mas com tantos beneficios associados a este fruto (ajuda o intestino e aparelho urinário e é rico em vitamina C, só para listar alguns) ninguém se atreve a ‘partir o coco’ a rir. Ah, lembrei-me de mais um ingrediente a acrescentar à lista de compras: açúcar. De coco, calma!
6. Jackfruit
Depois de hambúrgueres vegetarianos que ‘sangravam’ como carne (uma tendência mais visível por terras do Tio Sam do que lusas mas, ainda assim, digamos, marcante), 2017 nasce como o ano das sandes veggie com sabor a… porco. Cortesia da jackfruit, também conhecida por jaca, uma fruta asiática com uma textura semelhante à da carne de suíno (em especial quando combinada com molho barbecue) e baixa em açúcar (e, infelizmente, também em proteínas). Segundo o Pinterest o interesse por esta fruta cresceu 420% nos seus ‘motores de busca’, o que é compatível com o aumento do número de vegetarianos espalhados pelo mundo.
7. Águas de plantas
Quem disse que a água tinha de ser sensaborona ou aborrecida nunca imaginou o que está prestes a acontecer. Considere-as um novo twist no H2O. Águas de ácer, bétula, aloé vera e cato surgem no mercado apresentadas como bebidas apropriadas a desportistas ou com propriedades extras mas, e embora sejam mais saudáveis que Gatorade, os especialistas dizem que cada caso é um caso e para não desvalorizar a tradicional (da nascente ou del cano). A água de cato tem a qualidade interessante de ser proposta como alivio para as ‘picadas’ de um mal comum… as ressacas.
8. Comida roxa
De acordo com a lista de tendências alimentares da cadeia de alimentos americana saudável Whole Foods, a cor da estação é o roxo. Couve flor roxa, espargos roxos, batatas roxas, arroz roxo – já perceberam a ideia. Mas há ciência por trás do look total roxo: este tom normalmente indica densidade nutricional e poderes antioxidantes (quanto mais escura a comida maiores os efeitos antioxidantes, diz-se).
9. Flexitarianismo
Quantas vezes ouviu uma das suas amigas dizer "raramente como carne" nos últimos tempos? Essa espécie de tendência descomprometida tem nome e é uma junção entre vegetarianismo e flexibilidade, isto é, um vegetariano descomprometido (também conhecida como semi-vegetarianismo). A ideia do flexitarianismo é a de que, não é necessário eliminar de forma radical o consumo de carne e peixe para se obter os benefícios associados à dieta vegetariana. Os flexitarianos – ou as suas tais amigas - são motivados para o vegetarianismo, habitualmente cozinham e consomem pratos vegetarianos, mas de vez em quando, por exemplo em momentos festivos, consomem carne ou peixe (é mais ou menos o que fiz com as lojas de roupa: só lá vou nos saldos).
10. Tom Brady e Gisele Bündchen
Não que sejam precisas razões para alimentar-se com uma das mulheres em melhor forma do planeta (e mãe de dois filhos), mas se insiste… Tanto a supermodelo como o marido seguem a dieta 80/20 raw/crua tornada famosa desde que o seu chef particular abriu o apetite com a partilha de algumas receitas do plano alimento do casal. Já estávamos mais ou menos familiarizadas com a dieta 80/20 mas o que significa quando se adiciona a palavra raw? Bom, de acordo com a Internet, 80 da sua alimentação é crua (vegetais e grãos segundo o chef), e os restantes 20 ‘cozinhada’ (carnes magras ou orgânicas). Zero açúcar, zero farinha, zero quilos extra na balança.
Por Patrícia Domingues

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