Júpiter vai ficar retrógrado a 9 de outubro, ficando direto apenas em 2025, a 4 de fevereiro, recuando até aos 11 graus de Gémeos, onde esteve em julho deste ano. Se temos ascendente, Sol, ou planetas entre os 11 graus e os 21 graus dos signos mutáveis (Gémeos, Sagitário, Peixes e Virgem) vamos sentir com mais força o impacto de Júpiter retrógrado, e de forma mais fluída e suave os que têm planetas nestes graus nos restantes signos de ar: Balança e Aquário.
Júpiter expande e faz evoluir as diferentes áreas que influencia na nossa vida, sendo que em Gémeos, todo este lado mental, de estudos, viagens e comunicações, está enfatizado. Ele representa também as bases daquela que é a nossa filosofia de vida, orientação espiritual e, quando fica retrógrado, há naturalmente um questionamento sobre qual é o nosso sentido de vida, em que é que acreditamos mesmo. Até fevereiro de 2025 vamos questionar o nosso sentido de existência e de como queremos orientar-nos daqui para a frente. Às vezes a retrogradação traz repetição de experiências e, em Júpiter, costumam ter significados fortes.
De fazer notar que todos os outros planetas lentos estão retrógrados, trazendo um período particularmente intenso em que revisitamos muitas questões do nosso passado individual e coletivo. Júpiter estaciona num trígono ao planeta Mercúrio em Balança e num sextil a Quíron em Carneiro. O tema da cura está muito presente, e está conectado com esta experiência de comunicarmos as nossas ideias e da cura que precisamos para fazê-lo com autenticidade. Este sextil também representará uma crise nas relações íntimas em que é necessário examinar as necessidades profundas e mais turbulentas e encontrar uma forma de fazê-lo com potencial de cura e honestidade e não híper racionalidade, mentira e impulsividade.