Check-In Música: Novembro

Tudo o que de melhor se tem feito no mundo da música e que vale a pena descobrir neste mês de novembro.

Check-In Música: Novembro
04 de novembro de 2014 às 07:00 Máxima

O FUTURO É AGORA

 

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Como se tornar uma lenda

John Legend está hoje, talvez mais do que nunca, nas bocas do mundo: as suas músicas passam várias vezes por dia nas rádios e, muito provavelmente, em número proporcional nas playlists dos enamorados. Os mais recentes êxitos All of Me e You and I (Nobody in the World), que fazem parte do último e quarto álbum Love in the Future, entraram para a sua já extensa lista de temas capazes de arrancar (especialmente) do público feminino rios de lágrimas. Esta nova série de músicas carregadas de emoção e mensagens poderosas não é uma coisa nova para Legend. Mas não podemos prender-nos apenas à sua faceta de cantor, digamos, romântico. Antes de lançar o seu primeiro disco, em 2004, o cantor colaborou com vários artistas consagrados, emprestando a sua voz soul a singles como Jesus Walks, de Kanye West, ou Encore, de Jay-Z, e tocou piano em Everything is Everything, de Lauryn Hill. Ainda assim, não se esqueça dos lenços quando o for ver a 8 de novembro ao MEO Arena, onde dará um concerto integrado na The All of Me Tour – Intimate: Acoustic: Stripped Down.

 

E AINDA...

“Cada banda irá protagonizar em palco um concerto único e inédito, nunca realizado anteriormente.” É esta a promessa da organização do Festival Mazefest, que tem a sua primeira edição marcada para o Halloween no Incrível Almadense, em Almada. A programação do cartaz será dividida em dois atos e distribuída por dois espaços diferentes. Os Moonspell estão confirmados para o Ato I, que acontece no dia 31 de outubro, e a segunda parte, no dia 1 de novembro, contará com os Mão Morta, que estão a comemorar os 30 anos de carreira com a edição do recente Pelo meu relógio são horas de matar. Preço: €15. www.mazefest.pt

CAIXA DE SONS

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Bairro do Amor, Jorge Palma

O álbum que completa agora um quarto de século é reeditado com um grafismo renovado e novas versões de , Frágil e Bairro do Amor. A 6 de novembro o disco é recordado no Centro Cultural de Belém num concerto integrado na programação do Misty Fest.

 

Popular Problems, Leonard Cohen

É o 13.º álbum de estúdio do cantor de 80 anos, cuja mítica voz exalta a condição humana, percorrendo os intrincados caminhos dos nossos sonhos e abordando sentimentos como a esperança, o desespero, o luto e a alegria. Almost Like The Blues é o single de apresentação.

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Sente, HMB

Através de um som mais maduro, o segundo álbum de originais da banda pretende despertar as tendências mais dançáveis, associadas ao soul, hip-hop e R&B. O novo trabalho conta com a participação dos artistas portugueses como Samuel Úria, Da Chick, DJ Ride e Sir Scratch.

 

The Art of McCartney, Vários

Para comemorar os 50 anos de carreira de Sir Paul McCartney, é lançado este mês um disco de edição especial que reflete a atração universal e a magia intemporal das canções do ex-Beatle, aqui interpretadas por artistas como Bob Dylan, Billy Joel, The Cure, Kiss e The Who, entre outros.

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Cornerstone, Brass Wires Orchestra

Em setembro de 2011, o grupo português deu início ao revivalismo do folk de autoria nacional. Começaram por apresentar versões de músicas de outras bandas em concertos nas ruas de Lisboa. Agora, e depois de já terem pisado palcos de relevo, lançam o seu primeiro disco de originais.

DISCURSO DIRETO

Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa, o terceiro álbum de Luísa Sobral, foi todo escrito em português e acaba por ser perfeito para todas as idades. A cantora explica porquê.

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Como é que surgiu esta vontade de fazer um disco para famílias?

Sempre ouvi música com a minha família, em casa, a ir para a escola e em viagens mais longas. Cantávamos aos berros os refrães mais orelhudos, fazíamos vozes e eu e o meu irmão tocávamos grandes solos em guitarras inexistentes no banco de trás. Como essas canções marcaram tanto a minha infância, sempre quis fazer um disco que tivesse o mesmo efeito noutras famílias.

 

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A ideia é pôr pais e filhos a cantarem as mesmas músicas?

Sim, eu gostava.

 

Cada tema tem uma imagem, uma situação associada. Como é que elas foram surgindo?

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Todas essas imagens estão associadas à minha infância. Escrevi sobre o facto de não gostar que a minha mãe me deixasse mesmo à frente da escola, sobre todas as raparigas gostarem do mesmo rapaz, sobre o momento em que o avô se vai embora e não se percebe para onde foi, sobre a língua dos pês e vários outros assuntos que fizeram parte da minha vida quando era mais nova.

 

É também para si um regresso à infância? Com nostalgia ou alegria?

É completamente um regresso à infância e sim, é nostálgico e feliz. É ainda mais giro quando mostro as canções a outras pessoas e me dizem: “Ah, lembro-me tão bem disso!”

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Há sempre uma certa dose de fantasia no seu trabalho. É também assim na sua vida?

Não sei... Gosto de pensar que sim.

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