E eis que em pleno Verão, assuntos do destino acordam do passado, fazendo tremer o presente. Parece ficção e para algumas pessoas será mesmo um filme, principalmente para quem tem planetas entre os graus 15 e 23 de Virgem, Peixes, Gémeos e Sagitário.
A altura em que convém estar desperto para estas influências astrais é entre os dias 13 de julho a 30 de julho, intensificando a partir de 17, e sentido de forma exata a 20 e 21. Neste largo período, o passado irromperá pela porta do presente de maneira inesperada. A razão desta inevitabilidade é a conjunção do planeta Marte, que rege as nossas forças instintivas, ao nódo sul da Lua, que informa sobre o mundo emocional do passado, no signo de Virgem. A intensificar a assinatura astral, Vénus, que rege as relações internas e externas, estará em Gémeos a perfazer uma quadratura a esta conjunção, mostrando as relações afetivas a somar no impacto desta equação astrológica.
Os astros apontam para o assumir das consequências das nossas ações ou desejos do passado. No plano íntimo, pessoas do passado têm tudo para ressurgirem, acordando temas que ficaram por resolver. Nas relações íntimas, alguém que nos provoca sofrimento poderá voltar a aparecer para testar a nossa autoestima. Devemos refletir sobre a razão de querermos estar com uma pessoa que nos faz sentir tão mal. No plano profissional, as nossas aptidões tornam-se centrais, havendo algo que temos de corrigir ou aprimorar. A relação interna também pode estar em evidência, por termos de cuidar melhor de nós, sendo ativado algum gatilho relativo à saúde que nos obriga a sermos mais cuidadosos. Ainda parte do arquétipo de Virgem é o princípio da crise de identidade, tornando-se nebulosa a direção que queremos tomar em determinados aspetos da nossa existência.
O convite é sempre o de confiarmos na nossa capacidade de fazer melhor. Seja o que for que venha a reemergir, devemos perceber que, a partir daquele momento, está nas nossas mãos evoluir. Estas palavras soam ao arquétipo da polaridade pisciana: trabalhar a espiritualidade e a fé com a consciência de que tudo o que plantamos dará os respetivos frutos.