Tommy Hilfiger e Surf Shack Verão 2013
A edição limitada da coleção Surf Shack da Tommy Hilfiger inspira-se nas águas quentes de Malibu, na costa dourada da Austrália e nas frias ondas do Atlântico em Biarritz.
A cultura americana do surf nasceu nos anos 60, no tempo em que os Beatles tinham cativado a Inglaterra, os Kennedys se tornavam ícones e a “Surfin’ USA” era a primeira música dos Beach Boys e batia os tops de venda. Enraizado na Califórnia, o movimento do surf era mais do que uma tendência; oferecia uma nova aproximação ao desporto, à língua, à música e à moda – muito do que ainda é hoje em dia.
O cocktail ao final da tarde na casa de praia, a fogueira no princípio da noite, os petiscos depois de surfar… Surf Shack representa uma vida bem vivida. Leva os surfistas a uma despreocupação deliciosa – bronzeado profundo, cores vivas, atitude descontraída – acrescentando uma porção preppy, com colarinhos amarrotados e linhas clássicas. Numa fusão entre sofisticação e surf, a coleção convida-o a celebrar a próxima onda do Verão.
Com silhuetas simples, padrões arrojados e detalhes néon, Surf Shack proporciona assim, uma atitude descontraída à estética americana clássica e cool da Tommy Hilfiger.
A coleção compreende 12 peças para senhora e 16 para homem, incluindo roupa de praia, sapatos, óculos de sol, relógios e sacos de praia. Como apoio à relação contínua da Tommy Hilfiger com a Art Production Fund (uma organização sem fins lucrativos que fornece assistência de produção – financeira, técnica e logisticamente – a artistas que dela precisam para projetos mais complexos e difíceis de realizar, mais frequentemente de natureza multidisciplinar), esta coleção de edição limitada é complementada por uma serie de pranchas de surf exclusivas, personalizadas por cinco artistas americanos. Como forma de apoio a esta relação contínua de parceria, e para celebrar o mundo do surf, Tommy Hilfiger colaborou com cinco artistas americanos – Lola Schnabel, Richard Philips, Scott Campbell, Gary Simmons e Raymond Pettibon – para criar pranchas de surf únicas e personalizadas para complementar a coleção Surf Shack para o Verão 2013. De retratos da cultura pop a pinturas místicas abstratas e feitas a giz, os artistas adaptaram a sua visão inovadora e criativa em cada prancha.
A coleção cápsula e as pranchas de surf estarão disponíveis na Europa, Estados Unidos (incluindo no Macy’s), Ásia, América Latina e em tommy.com.
NA COLEÇÃO PARA HOMEM, calções com padrões e cores vivas, xadrez néon e vários tons chambray resumem um estilo de surfista mais arrojado. A herança clássica da marca depara-se com t-shirts simples, loafers, calções com padrões e casacos em algodão com cores vivas para as manhãs de surf ou os finais de tarde na praia junto à fogueira.
PARA SENHORA, a coleção combina silhuetas práticas e cores vivas. Um macacão chambray, um blazer fresco em branco ou um vestido plissado pode ser vestido por cima de um biquíni de
duas peças em riscas atraentes em rosa salmão, amarelo canário, turquesa e clementina. Conjugado com sandálias simples, com salto de cunha em ráfia ou um saco em madeira em forma de prancha de surf, o look revela o lado mais sofisticado da descontração do surf. Os acessórios incluem totes para a praia em fúcsia, óculos néon e relógios reversíveis em coral, azuis e amarelo claro.
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ARTISTAS
LOLA MONTES SCHNABEL nasceu em 1981. Lola é filha do artista e diretor Julian Schnabel (nascido em 1951) e de Jacqueline Beaurang. O gosto pela arte começou muito cedo; quando tinha 18 anos Lola Schnabel trabalhou na organização Projeto Alabama para apoiar a costura de colchas tradicionais campestres em Alabama. Em 2001, desenhou capas para os álbuns musicais de John Frusciante. No mesmo ano, realizou o seu primeiro livro “artist’s book” intitulado Remember Me. Publicado por Perceval Press of Santa Monica, o livro conta com 26 páginas que evocam fotografias Polaroid a cores combinadas com desenhos informes e aquarelas de amigos e família através de composições de borras de luz-saturada.
Schnabel dirigiu as projeções em vídeo no concerto de Lou Reed em 2006; no ano seguinte dirigiu a campanha da Nike para Steve Nash intitulada “Training Day”. Como membro da diretoria de Anthology Film Archives, Schnabel ajudou a angariar fundos para digitalizar 70.000 filmes experimentais, organizando um concerto em honra de Kenneth Anger. Foi também a primeira pessoa a apresentar um vídeo de moda para o Style.com, o “Ma Vendeuse”, o qual realizou para Zac Posen. Schnabel licenciou-se em 2008 na Cooper Union. O seu primeiro concerto a solo foi em Nova Iorque, Love Before Intimacy, na The Hole Gallery no Inverno 2011.
RICHARD PHILLIPS, (nascido a 1962) é conhecido por criar pinturas a óleo muito realistas e quase maiores que a própria vida.
Os seus trabalhos referenciam imagens contemporâneas e vintage dos media, traduzidos em retratos/fotografias de grande escala, sociais, políticos, cultura pop e celebridades. “ Os meus quadros envolvem uma espécie de beleza desperdiçada – tem sido sempre uma característica no meu trabalho”, diz Phillips, que vive e trabalha em Nova Iorque. Ele expôs o seu trabalho em muitas exposições individuais e coletivas nos EUA, Europa, incluindo uma exposição importante em pesquisa e catálogo no Le Consortium, Dijon (2004), e é representado em coleções públicas e privadas importantes como a Galeria de Arte Albright-Know, Buffalo, Nova Iorque; o museu de Denver, CO; o museu de Arte Contemporânea, Miami; Coleção de Arte UBS Paine Webber, Nova Iorque; Museu de Arte Moderna de São Francisco; Tate Modern em Londres; Van Abbemseum, Eindhoven, Holanda; e o Whitney Museum of American Art, Nova Iorque.
RAYMOND PETTIBON, nasceu em 1957 em Tuscon, Arizona. Ele cursou Economia pela Universidade da Califórnia, Los Angeles, antes de ter trabalhado, por pouco tempo, no liceu como Professor de matemática. Pouco depois, Pettibon lançou-se na carreira de artista profissional. Uma figura de culto entre os devotos da música underground pelo seu trabalho precoce com a ação punk rock de Los Angeles, Pettibon ganhou uma reputação internacional como um dos artistas Americanos contemporâneos mais importantes a trabalhar em desenho, texto e livros de artistas. Pettibon explora o tema do surf tal como explora o de tipografia; temas da história de arte e da literatura do século XIX aparecem ao mesmo nível que a política Americana dos anos 60 e da cultura pop contemporânea. Na sua antologia de 1998, Raymond Pettinbon: A reader, o espectador pode ler atentamente e descobrir um conjunto de musas do artista: Henry James, Michey Spillane, Marcel Proust William Blake e Samuel Beckett, entre outros. Nos anos 90, Pettibon alargou o seu trabalho para além das páginas impressas e das paredes do local da exposição, criando desenhos do tamanho de um muro e colagens. Retrospetivas do seu trabalho já tiveram lugar no Museu de Arte de Filadelfia, no Museu de Arte de Santa Monica e no Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles. Em 2002 uma exposição dos seus desenhos, Plots Laid Thick, foi organizada pelo Museu d’Arte Contemporani de Barcelona, Espanha e viajou para Tokyo Opera City Art Gallery e Haags Gemeentemuseum na Holanda. O trabalho de Pettibon foi também destacado no Documenta XI em Kassel, Alemanha. Pettibon vive e trabalha entre Hermosa Beach, California e Nova Iorque.
SCOTT CAMPBELL, nasceu a 1977, baseado em Nova Iorque, é um artista plástico, de caricaturas e tatuagem mundialmente reconhecido. Depois de ter iniciado uma carreira em bioquímica no Texas, o artista mudou-se para São Francisco onde começou a trabalhar como artista de tatuagem no Picture Machine, uma das lojas de tatuagem mais antigas da Califórnia. Os seus clientes incluíam um rol de celebridades como Heath Ledger, Josh Harnett, Orlando Bloom e Helena Christensen. Mais recentemente, Campbell expandiu o seu meio para além da pele para produzir esculturas, aquarelas, desenhos grafite e outros meios de obras de arte. Ele teve várias exposições, incluindo exposições individuais em Zurique, Singapura, Londres e nas galerias OHWOW em Miami (Abril de 2009) e Nova Iorque (Abril 2010). Em Abril de 2011 o seu trabalho foi também apresentado numa exposição em conjunto com o trabalho de outros dois artistas, Steve Parrino e Raymond Pettibon.
GARY SIMMONS, (nascido em 1964) é um artista notável baseado em Nova Iorque. Ele é reconhecido pelo ato de apagamento, o uso do pastel e giz em ardósia e em papel preto e branco. Simmons faz várias referências aos filmes e arquitetura da cultura popular Americana para abordar experiências pessoais e coletivas de raça e classes sociais. O trabalho de Simmons tem sido incluído em exposições no Whitney Museum of American Art, Nova Iorque, no Museum of Modern Art em Nova Iorque; the Rubell Family Collection, Miami; the Kunsthaus Zurich, Zurich; the Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC; the Museum of Contemporary Art, Chicago; e o Institute of Contemporary Arts, Londres.
