Heath Ledger morreu com apenas 28 anos, em Janeiro de 2008, e foi o primeiro ator de Hollywood da nova era da Internet a morrer tão cedo. Era um ator que não queria ser estrela, desejava apenas conhecer a fundo a arte da representação e não propriamente a parte de se tornar famoso. Por essa mesma razão, ao longo da sua curta carreira terá escolhido papéis de menos destaque e por variadíssimas vezes terá feito algumas escolhas menos acertadas que poderiam ter acabado com a carreira de ator.
Agora é lançado um novo documentário - 'Too Young To Die: Heath Ledger' - que revela a evolução da sua carreira desde as primeiras experiências enquanto ator, até aos últimos papéis de grande complexidade que interpretou. O último foi mesmo a personagem de Joker do filme Batman O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan, para o qual se terá fechado sozinho no seu apartamento de Nova Iorque, onde escreveu um diário repleto de figuras e colagens inspiradoras. Foi nesse apartamento que Heath Ledger foi encontrado morto e é esse diário que nos é agora dado a conhecer pelo próprio pai de Ledger.
No diário é possível verem-se várias imagens de baralhos de cartas, desenhos de banda desenhada do Batman, fotografias de hienas e de Alex DeLearge do filme A Laranja Mecânica. Nalgumas páginas surgem também as palavras 'CHAOS' desenhadas em letras maiúsculas e a verde. Uma das partes mais impressionantes e tristes do diário está precisamente na última página, na qual escreveu (também em letras maiúsculas) 'BYE BYE'.
Para além da paixão que nutria pela arte da representação, Heath Ledger tinha outros talentos escondidos. A pintura e a fotografia eram duas das coisas a que mais gostava de se dedicar nos tempos livres. É esse lado mais desconhecido do ator que passamos a conhecer neste documentário, através de pequenos vídeos realizados pelo próprio Heath Ledger, entrevistas aos seus amigos dos tempos de escola e aos atores que com ele foram trabalhando, e sobretudo através das histórias contadas por Kim Ledger, pai de Heath.
O documentário já pode ser visto na íntegra, aqui. Por Ângela Mata