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Todos diferentes, todos únicos

Neste frente a frente entre alta-costura e street culture, ganha a inclusividade. Um novo paradoxo de modernidade e de beleza sublime é imposto pela Valentino com o lançamento de dois perfumes que são para todos.

13 de novembro de 2019 às 11:09 Máxima

"Eu não tenho regras. A minha regra é não ter regras." Talvez por isso Pierpaolo Piccioli tenha decidido trazer para o mundo da moda e da beleza uma visão que rompe com as normas estéticas definidas até então. Desde que assumiu a direção criativa da Maison Valentino, em 2016, o criador italiano (ou melhor, romano) distingue-se por imprimir uma harmonia distinta. O legado está sempre lá, a tradição nunca é deixada de parte, a alta-costura continua a marcar a casa, mas tudo isto é combinado com inovação, com street culture e com a intuição de alguém que vive a moda e a beleza num mundo sem conformismos.

"A moda é efémera. A beleza é eterna"Pierpaolo Piccioli, diretor criativo da casa italiana

Inseparabilidade da belleza, da colore e da inclusivitá

O mantra acima reflete-se neste mundo Valentino, a maison que viu recomeçar um percurso revolucionário pelas mãos do diretor criativo. O foco deixa de estar no objeto – seja ele uma peça de roupa ou um produto de beleza – e passa a estar no significado e na interpretação que cada pessoa dá ao objeto em si. Esta essência é genuína, espontânea, natural. Em Valentino, é uma essência que está presente através da mensagem de individualidade, de inclusividade e de personalidade.

São estes os valores que se destacam na Valentino de hoje. Valores celebrados a cada coleção e a cada lançamento. A última prova dada está nas duas fragrâncias Born in Roma, perfeitas para oferecer, para usar em conjunto e para se tornarem nos perfumes de eleição.

"Só precisamos de continuar a fazê-lo até que as atitudes mudem. Estes são os valores em que acredito. Se defendemos os direitos, acredito que não vamos defender apenas alguns deles. Defendemos todos eles" Piccioli

Uma ode à celebração pessoal

As novas fragrâncias são inspiradas na herança romana de Piccioli e comemoram a individualidade, a autenticidade e a inclusividade. Marcam o encontro da reverência do passado com a atitude irreverente de hoje.

Donna Born in Roma é uma fragrância pensada no feminino com notas olfativas modernas mas intemporais, que celebra a liberdade de sermos nós próprios. O trio de jasmim e a baunilha são uma reminiscência de uma fragrância clássica, mas a dose sobrecarregada de madeira e o travo fresco da pimenta-rosa dão um toque de irreverência muito contemporâneo.

Uomo Born in Roma é uma fragrância tradicionalmente masculina que desafia o conceito atual da masculinidade. É elegante e é clássica, surpreendendo com as notas olfativas modernas. A frescura do sal e do gengibre junta-se ao absoluto de folhas de violeta e à elegância clássica do vetiver.

Apesar de Born in Roma ter uma versão feminina e uma versão masculina, Piccioli não separa o mundo em géneros. As duas fragrâncias reescrevem a tradição olfativa e redefinem o que pode ser considerado feminino ou masculino num perfume.

"Gosto das pessoas como elas são, com uma total aceitação do outro. Os dois perfumes são românticos e frágeis, em certo sentido", explicou o diretor criativo à Vogue francesa.

"Gosto da sensibilidade, do encanto, na mesma medida para o masculino como para o feminino. Porque há um só mundo e não quero quaisquer barreiras, limites nem restrições"

Quando a reverência e a irreverência colidem

É neste mundo que vivem os aristopunks, a quem dedica estes dois perfumes. Representados por Adut Akech e Anwar Hadid, defendem a singularidade para traçar o próprio caminho. Têm orgulho nas suas raízes, na sua cultura, na sua identidade e respeitam a diversidade. A campanha fala por si. Adut Akech dança por uma mansão opulenta com um vestido cor-de-rosa até ao chão. A forma descontraída como se move ao ritmo da música (Roma, de Trinity Ezah) contrasta na perfeição com a irreverência de Anwar Hadid. Duas pessoas tão diferentes uma da outra, mas que no entanto combinam perfeitamente. É o que acontece quando os sonhos saem à rua.

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Aristopunk. (n) masculino / feminino: "Uma pessoa que torna algo ordinário em extraordinário. Caracterizado como alguém com orgulho nas suas raízes e cultura e que valoriza a diferença. Nada é imposto. Ao partilhar a beleza da individualidade, a cultura herdada é tida como nova"

Um caminho longo a marcar a diferença

No desfile de alta-costura de primavera-verão 2019 da casa italiana, mais de metade das modelos que pisaram a passerelle eram mulheres de cor, o que marcou o desfile como um dos mais diversos da alta-costura até à data. Na abertura esteve (pelo segundo ano consecutivo) Adut Akech, modelo sudanesa que passou parte da infância como refugiada até chegar à Austrália. Foi a escolhida para cara das novas fragrâncias Valentino, Born in Roma, ao lado de Anwar Hadid.

O desfile que se seguiu (alta-costura outono-inverno 2019/20) foi uma continuação desta mesma missão: abraçar as diferentes identidades e culturas. Lauren Hutton, Cecilia Chancellor, Georgina Grenville e Hannelore Knuts, todas mulheres com idades entre os 42 e os 75 anos, participaram no desfile.

Estas escolhas não são ao acaso. São símbolo do progresso. São grandes momentos da moda e da beleza. A mensagem é potente. Tudo gira à volta da ideia de individualidade. "Eu quero criar uma comunidade para a Valentino. Algo diferente de ‘lifestyle’ que é sobre possuir objetos. [Uma comunidade que] é sobre pessoas que partilham os mesmos valores", explica Pierpaolo Piccioli. Para Adut Akech, essa comunidade é um safe heaven.

"[Valentino] é um dos poucos lugares em que sou aceite, protegida e bem recebida pela pessoa que sou"Adut Akech

Abrir ou fechar um desfile com Adut Akech (e com Naomi Campbell ou com Assa Baradji) é a declaração de Pierpaolo Piccioli, que define que a magia vai além da cor de pele, tanto na passerelle como na escolha do rosto para o novo perfume Born in Roma. O nome faz todo o sentido para Piccioli: "Em Roma, tudo é misto, todas as idades e todas as classes sociais. Ninguém te julga. Isso dá-lhe uma espécie de mente aberta." Roma é a cidade-casa da Valentino e é a terra-mãe do diretor criativo.

"Roma é uma atitude perante a vida. Quando temos uma cultura, temos uma identidade"

Ousar ser com Born in Roma

As referências regulares de Pierpaolo Piccioli ao movimento punk devem-se "ao desejo de ser diferente, de parecer diferente e de ter orgulho no que são". Sendo a inclusão um dos principais valores Valentino, estas fragrâncias evocam uma linguagem que fala para todos.

Born in Roma está disponível em três tamanhos: 30 ml (€67 PVP), 50 ml (€95 PVP) e 100 ml (€133 PVP).