Desperte o prazer com Her Code Touch: o poder dos sentidos com a sexóloga Tânia Graça
Quantas vezes paramos para explorar os segredos escondidos sob a nossa pele? A sensualidade não é apenas sobre conexões externas, mas também acerca das descobertas que fazemos a partir do toque mais íntimo: o nosso.

Inspirada por uma jornada de autodescoberta e prazer feminino, a nova fragrância Her Code Touch, do Boticário, é muito mais do que um perfume – é um manifesto para que as mulheres redescubram o prazer na sua plenitude. "O autoconhecimento é o passo número um da vivência do nosso prazer, que se constrói pela exploração, a solo ou em conjunto, sem pressão e com muita curiosidade", começa por dizer a sexóloga Tânia Graça.
"Só podemos desfrutar plenamente daquilo que conhecemos em detalhe. Imaginem que compram um gadget topo de gama, de que toda a gente diz maravilhas, capaz de melhorar muito a vossa vida. Se não conhecerem bem o aparelho e todas as suas funcionalidades, nunca poderão usufruir inteiramente de tudo o que ele tem a oferecer! O mesmo acontece com o nosso corpo. Que, garanto-vos, é uma ‘máquina’ verdadeiramente incrível!", explica.
E tem razão: como podemos desfrutar do que não conhecemos? Conhecer o nosso corpo, as suas zonas de prazer e os estímulos que despertam a nossa sensibilidade é essencial para construirmos uma relação mais profunda connosco.
"É essencial, não só para sabermos como nos dar prazer, mas também para comunicar e orientar o outro na relação sexual. No fundo, é como se estivéssemos a construir o nosso Manual de Instruções que, felizmente, nunca está totalmente finalizado, pois as possibilidades são infinitas e o nosso corpo, os pontos de sensibilidade e as fantasias vão mudando ao longo da vida", acrescenta a sexóloga.


Tânia Graça, sexóloga
Fotografia: Pedro Lopes
O papel dos estímulos sensoriais
O prazer envolve todos os sentidos. E é aqui que entra o novo perfume Her Code Touch do Boticário como uma ferramenta poderosa. Com um perfil olfativo amadeirado oriental, o perfume combina notas de baunilha absoluta, sândalo e ilangue-ilangue para criar uma experiência sensorial irresistível. Cada borrifar é um convite para explorar novas dimensões de prazer.
Her Code Touch é a nova fragrância da marca Her Code, que eleva a assinatura olfativa diferenciada ao potenciar o registo dos amadeirados femininos com notas sensuais e instigantes. A marca é pioneira no território do prazer feminino, incentivando as mulheres a libertarem-se em busca do seu próprio prazer. Este novo lançamento combina o exclusivo Código Secreto com um blend único que aguça o prazer feminino. As notas de baunilha absoluta trazem calor e profundidade, enquanto o sândalo adiciona uma camada de sofisticação que transforma qualquer momento num ritual. O ilangue-ilangue, por sua vez, evoca feminilidade e delicadeza, criando uma assinatura olfativa inesquecível.
Notas olfativas
Notas de saída: frutos vermelhos e bergamota
Notas de corps: jasmim, tuberosa, ilangue-ilangue, acorde secreto (o ADN de Her Code)
Notas de fundo: baunilha absoluta, baunilha delight, sândalo e âmbar

Her Code Touch Eau de Parfum, 50 ml
A sexóloga Tânia Graça ressalta o impacto do olfato no prazer. "É um sentido extremamente importante na vivência da nossa sexualidade e também na criação de memórias. Tem uma ligação direta ao sistema límbico e parece ter a capacidade de potenciar o prazer: um estudo publicado na revista científica Archives of Sexual Behavior estudou a relação entre as vidas sexuais de jovens adultos saudáveis e o seu olfato e perceberam que as pessoas mais sensíveis aos cheiros descreviam as experiências sexuais como mais prazerosas", explica a sexóloga, salientando que este resultado foi encontrado tanto em homens como em mulheres. Nesse sentido, fragrâncias como o de Her Code Touch transformam-se num código secreto para ativar desejos e conectar-se com o próprio corpo.
Chave para o prazer
No fundo não há grandes segredos para a descoberta da chave do prazer. "Experimentar, experimentar, experimentar! Sem guiões ou regras definidas. Com curiosidade e sem pressas", afirma a sexóloga. Numa cultura que ainda evita falar abertamente sobre o prazer feminino, o autoconhecimento emerge como um ato revolucionário. Segundo Tânia Graça, muitas mulheres desconhecem as suas zonas erógenas ou sentem culpa ao explorá-las.
O conhecimento dos pontos de prazer, nossos e do outro, é essencial para uma experiência sexual mais rica e prazerosa. Se sabemos o que ativa o nosso desejo e excitação, ou o que nos leva ao orgasmo, podemos fazê-lo nós mesmas ou pedir ao outro que o faça. Além disso, geralmente, quem já se explorou e tem esse autoconhecimento tem também mais abertura e à vontade para continuar a fazê-lo e, assim, descobrir mais sobre si e sobre o parceiro/a, o que aumenta a intimidade, a cumplicidade e a conexão", afirma.
"Continua também a ser um grande tabu. Aquilo que aprendemos é que não é suposto procurarmos ter prazer sexual – isso não é coisa de uma mulher de respeito – e, se o fizermos, que seja através do outro, e não apenas por nós próprias. Por isso, tudo começa na desconstrução deste tipo de preconceitos", explica a sexóloga. Para Tânia Graça, estaríamos num bom caminho se desconstruíssemos as três maiores barreiras.
1. O primeiro preconceito é o de que mulheres não têm tanto interesse em sexo ou em ter prazer sexual. Isto não é verdade, porém, é uma ideia altamente disseminada, baseada em perceções de que temos menos desejo e mais dificuldade em ter orgasmo. E, embora os números mostrem de facto que são as mulheres quem apresenta mais frequentemente um desejo sexual hipoativo e quem tem menos orgasmos nas suas relações sexuais, é interessante observar que este padrão se observa nas relações heterossexuais. Ou seja, será que temos "naturalmente" menos desejo ou estamos sobrecarregadas de tarefas domésticas (três vezes mais, segundo um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos), o que já se percebeu que afeta o desejo sexual? Será que temos "naturalmente" menos orgasmos ou não conhecemos o nosso corpo e estamos na relação sexual ao serviço do outro e numa dinâmica altamente centrada na penetração?
2. O que nos leva ao segundo preconceito a desconstruir. A penetração não é a principal forma de as mulheres terem prazer. Assumimos que sim porque tomámos o exemplo dos homens como modelo. A nossa anatomia é diferente: mais de 80% precisam de estimular o clitóris para ter orgasmo! Mas muitas não o fazem, até por desconhecimento. Quando na verdade, ele é o único órgão do corpo humano que serve única e exclusivamente para dar prazer, com mais de 10 mil terminações nervosas.
3. E por fim, desmantelar a ideia de que o nosso prazer é secundário. Quando ele termina e nós damos a relação sexual por terminada, estamos a dizer que o nosso prazer é secundário. Quando, repetidamente fingimos orgasmos, estamos a dizer-nos que é mais importante fazê-lo sentir-se bem e "orgulhoso do seu trabalho" do que termos efetivamente prazer. Só quando começarmos a priorizar o nosso prazer, os outros seguirão o mesmo caminho!
32% não sabe o que são zonas erógenas1
22% afirma que tem pouco conhecimento sobre o corpo1
1Fonte: Pesquisa qualitativa realizada com 60 mulheres nas praças de São Paulo, Curitiba e Recife (jun/2023).
As zonas erógenas – "pontos do corpo que, pelas suas conexões e terminações nervosas, nos podem proporcionar sensações de prazer e contribuir para a nossa excitação" –, variam de pessoa para pessoa, de mulher para mulher – "porque não há dois corpos iguais", lembra a sexóloga.

O clitóris – com mais de 10 mil terminações nervosas – continua a ser o protagonista de muitas experiências. Contudo, Tânia Graça destaca que o prazer vai muito além dos genitais e mamilos, os pontos "mais óbvios". Lábios, pescoço, nuca, virilhas, a parte de trás da coxa, os pés, até os pulsos, podem revelar uma infinidade de sensações. A chave? Experimentação. "É experimentar diferentes pressões, intensidades, movimentos. Por exemplo, para uma mulher, o toque leve na zona das virilhas pode ser extremamente prazeroso e para outra pode fazer cócegas. Não há regras fechadas quando estamos a falar da diversidade dos corpos e das suas infinitas possibilidades de prazer!", explica Tânia Graça.
E isso não precisa de ser complicado. Aplicar um creme no corpo ou abraçar-se são formas simples de cultivar uma relação mais íntima consigo mesma. "O toque é essencial não só no que é específico da sexualidade, mas também na prática do amor-próprio e autocuidado", reforça a sexóloga.
"Podemos explorar todo o corpo, com diversos tipos de toque, intensidade e sem regras ou guiões! Com as mãos e com brinquedos, por exemplo. Só porque uma vez nos disseram que o clitóris se estimulava em movimentos circulares, não quer dizer que isso seja o que melhor funciona para nós. Para muitas mulheres, é importante também acompanhar esta exploração com outros estímulos, seja a sua imaginação, um filme, um livro, ou até, um cheiro."
Um convite para despertar
Her Code Touch não é apenas uma fragrância. Com um frasco icónico em formato de cadeado, o novo perfume do Boticário simboliza a liberdade de explorar o próprio desejo sem julgamentos. Cada gota carrega uma promessa: a de que o prazer feminino é um direito e deve ser celebrado.
"Por muito que lhes tenham dito o contrário, têm direito ao seu prazer e ele também é prioritário. Reserve tempo na agenda para cuidar de si e para se dar prazer em todos os sentidos. E acredite nas possibilidades infinitas que o seu corpo e sentidos têm para lhe oferecer!", enfatiza Tânia Graça. O convite está feito: explore, descubra, abrace cada toque. E permita que Her Code Touch seja o código que liberta o melhor de si.
Cultive o prazer diariamente
O prazer não precisa de estar reservado a ocasiões especiais – pode e deve ser parte do dia a dia. "De repente, até cuidar de nós se torna mais uma tarefa na agenda e um motivo de stress. Porém, sem cumprirmos pelo menos alguns mínimos para connosco, dificilmente conseguiremos estar verdadeiramente bem ou disponíveis para os outros com qualidade. Todas estas esferas influenciam diretamente o nosso bem-estar, o nosso desejo sexual e a nossa capacidade de sentir prazer em geral, por isso, é essencial cuidarmos delas com a mesma atenção, carinho e compromisso que cuidamos de todos os que estão à nossa volta", explica Tânia Graça.
Pequenas práticas, como cuidar do corpo com atenção e carinho, são formas de alimentar a sensação de bem-estar e prazer. Além disso, o autocuidado emocional também faz parte dessa equação. Encontrar espaço para "psicoterapia, hobbies, tempo para nós, exercício físico, beber água, comer com saúde, dormir bem, e relações positivas e saudáveis, tanto familiares, como amizade, de trabalho ou amorosas", cria uma base sólida para se sentir plena e conectada consigo mesma.
Afinal, o prazer não é apenas sobre sexualidade – é sobre viver com intensidade e abraçar todas as possibilidades que a vida oferece.
"O toque é algo essencial para o bem-estar humano e existem vários estudos que já o demonstram. Habitualmente, focam-se apenas no toque com o outro, porém, o toque é essencial também na nossa relação connosco! E não só no que é específico da sexualidade, mas também na prática do amor-próprio e autocuidado. Por exemplo, quando pomos creme no corpo, na cara, quando nos penteamos, quando nos abraçamos (recomendo muito o autoabraço)! Ao fazermos estas coisas com calma e em consciência, estimulamos uma relação saudável e positiva connosco e com o nosso corpo."

Her Code Touch vem como um símbolo dessa celebração. Um lembrete de que cada mulher tem o direito de explorar os seus desejos e descobrir o prazer em todas as suas formas. A revolução começa no toque. Está pronta para o experimentar?