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O regresso de FKA Twigs

Cantora, dançarina, produtora, compositora e videomaker, FKA Twigs – nome artístico de Tahliah Barnett – é apontada pela crítica como uma das vozes da música britânica mais reveladoras e enigmáticas do momento.

14 de novembro de 2019 às 07:00 Rita Silva Avelar

Filha de pais bailarinos e com ascendência jamaicana do lado paterno, e espanhola e inglesa do lado materno, Fka Twigs (Cheltenham, Gloucestershire, Inglaterra, 1988), de 31 anos, estudou na escola católica St. Edward, na sua terra natal. Antes de se revelar a solo, foi bailarina de palco de cantoras como Jessie J ou Kylie Minogue. O seu primeiro disco, LP1, lançado em 2014, valeu-lhe as nomeações para os prémios Brit Award, Mercury Prize e a indicação para um Grammy (Best Recording Package). Entre outras críticas enaltecedoras nesse ano, o The Guardian definiu-a como sendo a "criadora imaginativa de um [estilo que junta] R&B minimal, trip-hop improvisado e ritmos experimentais". As qualidades na representação, uma vez que os seus videoclips são sempre originais e minuciosamente idealizados pela própria, também se espelham no cinema. A 8 de novembro poderemos vê-la no grande ecrã numa breve participação no filme Honey Boy, do ator e realizador Shia LaBeouf (com quem manteve um breve relacionamento amoroso). Agora e após anos de especulação acerca de um novo projeto – brevemente interrompida pela revelação do EP M3LL155X, em 2015 –, Fka Twigs apresenta o seu segundo álbum, Magdalene.

O regresso de FKA Twigs
O regresso de FKA Twigs Foto:

Ainda em novembro:

Festa sonora

Há três momentos musicais imperdíveis em novembro. No Misty Fest, festival que percorre as salas do país durante esse mês, Teresa Salgueiro encanta, a 4 e 5, e o duo Maria de Medeiros e The Legendary Tigerman, a 14, 16, 23 e 30 (programa em misty-fest.com) Um extra? O concerto da maestrina Joana Carneiro que revisita Gustav Mahler com a Orquestra Sinfónica a 3, no Centro Cultural de Belém.

Para sempre, Leonard

Adam Cohen, filho do emblemático compositor e artista Leonard Cohen, produz e publica o primeiro álbum póstumo do pai, Thanks for the Dance. O projeto conta com a participação de artistas como Damien Rice e Leslie Feist (vozes), Richard Reed Parry, baixista dos Arcade Fire ou Bryce Dessner, o guitarrista dos The National. Lançamento a 22 de novembro.

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Quando no início de 1980 as ouvimos, pela primeira vez, a televisão era a preto e branco, o Conselho da Revolução fazia as vezes do Tribunal Constitucional e Eusébio dizia adeus aos relvados. Quando as Doce terminaram, seis anos mais tarde, as noites iam dar ao Bairro Alto e organizavam-se excursões para fazer compras no Centro Comercial das Amoreiras. Eram os fabulosos anos 80. As Doce foram parte dessa mudança. Há 40 anos.

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