O que são os Yoga Mudras?
Nas aulas, muitas vezes me perguntam o que são e para que servem os Yoga Mudras. A verdade é que a posição das mãos durante a prática pode ajudar muito, pela concentração e acalmia da mente que proporciona.

Há toda uma explicação energética por detrás. O que fazemos com as nossas mãos é uma expressão direta do que se passa no nosso coração. Pense. Quando sopramos um beijo, quando damos um high five ou fazemos festas num animal, tudo isso são manifestações de afeto e de carinho.
As expressões das mãos no yoga chamam-se mudras. Dizem que têm poderes de transformação de energia do que estamos a sentir para o que queremos sentir. Com a vida frenética, stressada e tóxica que levamos, a verdade é que são a capacidade de mudar à distância dos nossos dedos, o que vem mesmo a calhar! É uma espécie de superpoder pessoal. Com uma vantagem top: enquanto o esforço físico é mínimo, o impacto energético pode ser gigante. É disso, nem mais, que se trata quando se fala de mudras. «Quando um mudra é efectuado com concentração total e um estado de serenidade é mantido, a atividade cerebral acalma e regenera-se», escreve Gertrud Hirschi, autor do livro Yoga in Your Hands. A ideia fundamental é que se praticarmos mudras com consciência, presença, positividade e intenção sincera tornamo-nos mais «contentes, serenos, corajosos e divertidos», continua. De facto, desde que a prática de meditação passou a ser um ritual matinal anterior à minha prática de asana, a forma como coloco as minhas mãos despertou-me interesse. Para mim, ouvir os sons do nascer do dia e sentir a respiração com uma mente limpa e calma é um momento único de concentração, de focagem e de preparação para o dia. As mãos coloco-as em concha, talvez porque àquela hora é a posição de maior conforto de que preciso. Em outras horas do dia, a clássica Chin Mudra, em que o indicador e o polegar estão unidos, é o mudra que mais uso. Uma posição que me mantém positiva, segura, no caminho para o bem estar. E desde que me foquei em perceber o sentido das mãos, deparei a pensar em quantas vezes utilizamos, por exemplo, os dedos cruzados, as conhecidas figas. «Faço figas para que tudo corra bem», dizemos, porque de facto, desejamos que algo aconteça com o nosso coração. Pois essa posição de dedos cruzados também é um mudra! Já vários estudos científicos têm revelado o que os yogis apregoam há milhares de anos. Que o Yoga é benéfico para a saúde. Que, numa pessoa saudável, afasta a doença, torna-a forte e focada, e a vida ganha sentido e dimensão. Que, para complicados estados clínicos, oferece um suplemento ao tratamento com resultados fantásticos e recuperações quase sempre milagrosas. Hoje temos um mundo preparado para esta realidade. Sabemos que o yoga, e também a posição das mãos, podem ajudar na cura porque muda a forma como nos sentimos. Simples gestos são acessíveis a qualquer um na descoberta dos poderes interiores. Os mudras podem ter mais de 5000 anos, mas são hoje mais atuais do que nunca para o combate à dor e para nos tornarmos livres, afinal, o objectivo de todos nós. Em cada yoga mudra, permaneça por doze respirações e observe o fluxo do prana, da energia vital. Sinta a respiração a fluir e gentilmente a fornecer energia a mente. Namaste tribo saudável*
Una o polegar e o indicador levemente e com os três restantes dedos estendidos. As mãos podem então ser colocadas de palmas para cima nas coxas, respire em ritmo e observe o fluxo do ar e os seus efeitos.
Chinmaya Mudra
O polegar e o indicador formam um anel e os três dedos restantes estão enroladas nas palmas das mãos. Novamente as mãos são colocadas com as palmas viradas para cima por cima das coxas. Faça respirações.
Adi Mudra
O polegar é colocado na base do dedo mindinho e os restantes dedos enrolados sobre o polegar formando um punho. As palmas são novamente colocadas viradas para cima nas coxas e a respiração repetida.
As expressões das mãos no yoga chamam-se mudras. Dizem que têm poderes de transformação de energia do que estamos a sentir para o que queremos sentir. Com a vida frenética, stressada e tóxica que levamos, a verdade é que são a capacidade de mudar à distância dos nossos dedos, o que vem mesmo a calhar! É uma espécie de superpoder pessoal. Com uma vantagem top: enquanto o esforço físico é mínimo, o impacto energético pode ser gigante. É disso, nem mais, que se trata quando se fala de mudras.
«Quando um mudra é efectuado com concentração total e um estado de serenidade é mantido, a atividade cerebral acalma e regenera-se», escreve Gertrud Hirschi, autor do livro Yoga in Your Hands.
A ideia fundamental é que se praticarmos mudras com consciência, presença, positividade e intenção sincera tornamo-nos mais «contentes, serenos, corajosos e divertidos», continua.
De facto, desde que a prática de meditação passou a ser um ritual matinal anterior à minha prática de asana, a forma como coloco as minhas mãos despertou-me interesse. Para mim, ouvir os sons do nascer do dia e sentir a respiração com uma mente limpa e calma é um momento único de concentração, de focagem e de preparação para o dia. As mãos coloco-as em concha, talvez porque àquela hora é a posição de maior conforto de que preciso. Em outras horas do dia, a clássica Chin Mudra, em que o indicador e o polegar estão unidos, é o mudra que mais uso. Uma posição que me mantém positiva, segura, no caminho para o bem estar.
E desde que me foquei em perceber o sentido das mãos, deparei a pensar em quantas vezes utilizamos, por exemplo, os dedos cruzados, as conhecidas figas. «Faço figas para que tudo corra bem», dizemos, porque de facto, desejamos que algo aconteça com o nosso coração. Pois essa posição de dedos cruzados também é um mudra!
Já vários estudos científicos têm revelado o que os yogis apregoam há milhares de anos. Que o Yoga é benéfico para a saúde. Que, numa pessoa saudável, afasta a doença, torna-a forte e focada, e a vida ganha sentido e dimensão. Que, para complicados estados clínicos, oferece um suplemento ao tratamento com resultados fantásticos e recuperações quase sempre milagrosas. Hoje temos um mundo preparado para esta realidade. Sabemos que o yoga, e também a posição das mãos, podem ajudar na cura porque muda a forma como nos sentimos.
Simples gestos são acessíveis a qualquer um na descoberta dos poderes interiores. Os mudras podem ter mais de 5000 anos, mas são hoje mais atuais do que nunca para o combate à dor e para nos tornarmos livres, afinal, o objectivo de todos nós.
Em cada yoga mudra, permaneça por doze respirações e observe o fluxo do prana, da energia vital. Sinta a respiração a fluir e gentilmente a fornecer energia a mente.
