NOS Primavera Sound 2014
A terceira edição do NOS Primavera Sound terminou sábado e a Máxima esteve presente para lhe contar tudo.

Dia 1, 5 de junho:
O Parque da Cidade no Porto recebeu no primeiro dia do festival cerca de 22 mil pessoas (números da Pic-Nic, organizadora do festival), num recinto com ambiente único e estilos alternativos.
O primeiro dia, agraciado pelo sol, recebeu nomes de estilos que variaram da Bossa Nova ao Punk Rock, passando pelo Rap chegando à Electrónica. Os Da Cidade, Spoon, Caetano Veloso e Kendrick Lamar no palco NOS; e Rodrigo Amarante, Sky Ferreira, Haim e Jagwar MA no palco Super Bock proporcionaram um dia inesquecível de atuações, na sua maioria, brilhantes.
Destaque para duas das estreias da noite em Portugal: o norte-americano Kendrick Lamar, que embora com um concerto curto (que não chegou a uma hora) encheu-nos as medidas com temas como "Bitch Don't Kill My Vibe" ou "Good Kid M.A.A.D City"; e para a luso-descendente Sky Ferreira que nos transportou para um ambiente melancólico de que não nos conseguimos afastar com temas como "Everything's Embarassing".
Dia 2, 6 de junho:Se no primeiro dia do festival as atuações estavam intercaladas entre dois palcos, o segundo dia ficou marcado pela correria de quem não queria perder nenhum concerto, mesmo que a chuva não estivesse do nosso lado. Os palcos NOS, Super Bock, ATP e Pitchfork receberam mais de 20 atuações, dos mais variados estilos musicais.
As norte-americanas Warpaint, foram a grande surpresa da noite, que a cada música conseguiam cativar e prender mais público. Os cabeças de cartaz do dia, Pixies, que apesar de terem dado um concerto menos energético que no Coliseu dos Recreios em 2013, conseguiram satisfazer o público com a música mais aplaudida da noite "Where Is My Mind?".
Dia 3, 7 de junho:25 mil pessoas dirigiram-se ao último dia do NPS, na sua maioria para (re)verem a banda norte-americana, The National, que passou por terras lusas ainda em novembro de 2013. Foi possível ouvir temas do novo álbum "Trouble Will Find Me" ou clássicos como "Sea Of Love".
Por duas vezes ouvimos um apelo (de Neutral Milk Hotel e St. Vincent) para não usarmos qualquer tipo de equipamento electrónico durante o concerto, tendência que começa a aumentar entre músicos e artistas, que querem um público atento ao momento, sem estar preocupado com o que colocar nas redes sociais. A grande surpresa da noite? Os norte-americanos !!! (Chk Chk Chk) que com a sua energia explosiva e ritmos indie-rock fecharam em grande o palco NOS. Coube ao produtor e DJ espanhol, Pional, encerrar a terceira edição do festival e pôr, das 4h às 6h da manhã, todos os resistentes do NPS a mexer.
Num festival que não é definitivamente para as massas e onde se vêm mais turistas que portugueses, o NOS Primavera Sound é sem dúvida uma paragem obrigatória para todos os amantes de música ao vivo que pretendem desviar-se da corrente mainstream (e dos brindes que vêm com ela).
Terminou assim a terceira edição do festival que nos deixou a pedir por mais.
Fotografia: Hugo Lima
