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“E Morreram Felizes Para Sempre”, uma peça de teatro imersivo

A peça decorre nas alas psiquiátricas de um edifício no Hospital Júlio de Matos. e inspira-se na tragédia amorosa de D. Pedro I e Inês de Castro.

05 de maio de 2015 às 11:52 Máxima

Imagine o cenário escuro, trépido e arrepiante de um hospital psiquiátrico à noite, nos anos 40. Agora imagine-se a entrar pelas suas portas, a explorar recantos e compartimentos, num labirinto sem fim, onde se vão desenrolando cenas que integram um todo, uma das histórias mais trágicas da História de Portugal: o amor de D.Pedro I e Inês de Castro.

É uma nova forma de fazer teatro, chama-se teatro imersivo, e a primeira edição vem diretamente de Londres e Nova Iorque (alcançou um grande sucesso em produções como "Sleep no More", "Then She Fell" ou "The Drowned Man") para dois andares da ala psiquiátrica do Hospital Júlio de Matos.

A peça, da autoria de Nuno Moreira, chama-se "E Morreram Felizes Para Sempre". Nela, os espetadores têm liberdade para percorrer as 27 salas onde decorrem cenas, para seguir atores e descobrir o universo multissensorial deste espaço e a descobri-lo já que as dez personagens se movem sem palavras e vivem as cenas por meio de expressão corporal. 

Este espectáculo, produzido pela Goosebumped em parceria com o LisbonWeek, tem o apoio institucional do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa e da Junta de Freguesia de Alvalade, e inspira-se não só na história de amor de D.Pedro I e Inês de Castro como na invenção da lobotomia, por Egas Moniz, vencedor do Nobel da Medicina em 1949, no seguimento de uma nomeação obtida no primeiro Congresso Internacional de Psicocirurgia, organizado no

Júlio de Matos.

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 “E Morreram Felizes Para Sempre”, uma peça de teatro imersivo de Nuno Moreira | ©Arlindo Camacho
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