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As antiprincesas (ou as mulheres que todas nós podemos ser)
Não encontraram um príncipe encantado e as suas histórias não têm um final necessariamente feliz. A editora Tinta da China acaba de lançar uma série de livros para cada uma das antiprincesas que provam que todas podemos ser supermulheres.

É rara a história da Disney que não termina com um príncipe e uma princesa que "viveram felizes para sempre". Mas nem sempre é assim na realidade. Foi a pensar nisso que a autora Nadia Fink e os ilustradores Pitu Saá e Martín Azcurra lançaram uma coleção de quatro livros que provam que não é preciso ficar à espera do príncipe encantado para se ser feliz. Os livros retratam quatro mulheres: a pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector.
"As antiprincesas não são do contra só porque sim: não se resignam, e lutam para fazer valer aquilo que pensam. Como não usam tiaras, podem virar tudo de pernas para o ar e arriscar o que bem lhes apetece, por exemplo mudar o mundo", pode ler-se na contracapa de cada um dos livros.
Todas elas partilham algo: são personagens reais e não apenas imagens que nunca saíram das páginas dos livros.
A coleção, lançada há um ano na Argentina, chegou a todos os países da América do Sul, bem como a Espanha e a Itália. É a vez de Portugal. Desafiada pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa (EGEAC), a editora Tinta da China lança agora esta coleção sobre quatro mulheres latino-americanas que provam que as mulheres não precisam de ficar à espera para mudar as suas próprias vidas.
Com um objetivo claro, o de combater a desigualdade e educar para a igualdade de género crianças e jovens, esta coleção já está à venda nas livrarias portuguesas (cada livro custa €8,90) e o seu lançamento assinala-se no Dia da Mulher com a presença de Ricardo Araújo Pereira e Joana Gomes Cardoso (da EGEAC), a exibição de uma curta-metragem sobre Violeta Parra (uma das antiprincesas) e um concerto de Mallu Magalhães, em Lisboa.

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