Depois da meia-noite e em cenário de festa. São assim as selfies que muitas mulheres na Índia têm publicado e sempre com a hashtag AintNoCinderella. O fenómeno começou depois de uma jovem indiana perseguida a caminho de casa ter sido considerada culpada por estar na rua tão tarde.
Varnika Kundu contou num post de Facebook (link) como foi a perseguição da qual foi vítima quando regressava a casa num sábado à noite. Dois homens seguiram o seu carro durante cerca de 6 quilómetros, tentaram bloquear-lhe a passagem, entrar no carro e partir-lhe a janela.

Depois de ter contado tudo nas redes sociais, e embora muitas pessoas tenham oferecido ajuda à jovem, Ramveer Bhatti, do partido que governa a Índia, disse a vários jornais que o incidente poderia ter sido evitado se Kundu não estivesse fora até tão tarde. Bhatti acrescentou ainda que nenhuma jovem deveria poder sair até à meia-noite e que os pais deviam tomar conta dos seus filhos.
Depois deste comunicado, milhares de mulheres na Índia juntaram-se em protesto, partilhando fotografias com a hashtag AintNoCinderella, que surge já em várias publicações.

O Festival Bons Sons é já este fim de semana
As artes performativas e o cinema estão de volta ao Festival Bons Sons, em Tomar.
Viagens imersivas: 14 destinos que são experiências de vida
Escalar um vulcão em Bali, ajudar animais marinhos no Belize ou aprender a viver como um guerreiro da Mongólia. Mais do que passeios ou férias, estas viagens proporcionam experiências de vida enriquecedoras. Saiba mais na edição de agosto da Máxima, agora nas bancas.
Os portugueses que estão a encantar Locarno
Os filmes portugueses são já dos favoritos no festival de cinema.
Inês Henriques ganha medalha de ouro nos 50 km marcha
A atleta portuguesa acaba de ganhar os 50 km marcha nos Mundias de Atletismo que estão a decorrer em Londres, e de bater o seu próprio record do mundo.
Em cada 100 mulheres angolanas, 22 estão em relações polígamas
Segundo o relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde 2015/16, em Angola, mais de 20% das mulheres assumem viver em uniões polígamas, com um homem e várias companheiras.