O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Afinal, o que tem o MAAT?

O MAAT abriu ao público no ínicio de Outubro num tom de grande celebração. Mostramos-lhe, três razões que o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia é imperdível...por dentro e por fora!

16 de dezembro de 2016 às 07:00 Máxima
Um Museu único
O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia é um projeto da Fundação EDP e divide-se em dois espaços lado a lado: o antigo edifício Central Tejo e um novo edifício, obra da arquitecta britânica Amanda Levete, do atelier AL_A. A arquiteta visitou Lisboa em 2010 e ficou maravilhada com a luz. Depois nasceu o projeto desenhado em linhas curvas que proporcionam uma sensação de fluir entre espaços. O ponto mais alto deste edifício tem 12 metros de altura e todo o seu telhado consiste numa espécie de terraço com vista, em primeira fila, para o rio Tejo ou, como explica a arquiteta, "pode-se virar as costas ao rio e olhar para a cidade". No interior estão quatro espaços expositivos: a Galeria Oval, a Main Gallery, a Video Room e a Projection Room. Além das linhas, destacam-se também as texturas. Para Amanda Levete era importante a utilização de materiais locais, como a pedra ou a cerâmica dos painéis que revestem a fachada. Esta obra assume-se como o oposto do edifício Central Tejo, criando uma harmonia de diálogo constante.
Uma zona privilegiada
A zona lisboeta de Belém já era uma referência no mapa cultural da cidade (e do país), não apenas pelos seus famosos pastéis mas por toda a oferta de espaços museológicos que concentra. O MAAT, que tem como vizinho mais próximo o também recente Museu dos Coches, vem reforçar esta realidade e enriquecer ainda mais a zona. Mas como existe uma linha de comboio e uma estrada que separam os edifícios da Fundação EDP de tudo o resto, está já prometida uma ponte (da autoria de Amanda Levete) com origem no novo museu e saída numa zona de Belém que será futuramente recuperada. A arquiteta Amanda Levete é uma das fundadoras do ateliê AL_A, que assinam projetos já reconhecidos na arquitetura internacional como o Museu da Cidade, em Bombaim, o Selfridges de Birmingham ou estações de metro em Nápoles. Em curso está a expansão do Museu Victoria & Albert, de Londres, e um dos próximos projectos deste ateliê é a remodelação das Galerias Lafayette do Boulevard Haussman, em Paris.
Uma obra para o público
No dia da inauguração mais de 60 mil pessoas quiseram conhecer o MAAT. À preenchida programação de 12 horas em festa, juntou-se a curiosidade para conhecer o novo edifício e passear à beira Tejo numa zona ribeirinha totalmente requalificada. O MAAT é a realização de um projeto que custou cerca de 20 milhões de euros à Fundação EDP e que conta com 38 mil metros quadrados, dos quais quatro mil são área expositiva dividida entre os dois edifícios. Um dos objetivos era que o público pudesse desfrutar do espaço por dentro e por fora, por isso, enquanto museu terá um horário de abertura entre as 12 e as 20 horas (encerra à terça-feira) e o seu telhado e espaços envolventes estarão sempre disponíveis. Depois de ter sido anunciado um bilhete no valor de cinco euros, as celebrações da inauguração trouxeram também a notícia de que as entradas serão gratuitas até março de 2017, altura em que o museu estará totalmente concluído.

*Por Carolina Carvalho, originalmente publicado na Revista Máxima edição nº338

A zona exterior do Museu, com vista priviligiada
1 de 3 / A zona exterior do Museu, com vista priviligiada
Vista da exposição O mundo de Charles e Ray Eames, no edifício Central Tejo.
2 de 3 / Vista da exposição O mundo de Charles e Ray Eames, no edifício Central Tejo.
Vista da instalação Pynchon Park, da artista Dominique Gonzalez-Foerster, no novo edifício do MAAT. A iluminação da sala cria o efeito de dia e de noite e até é possível ver uma representação da Lua na parede.
3 de 3 / Vista da instalação Pynchon Park, da artista Dominique Gonzalez-Foerster, no novo edifício do MAAT. A iluminação da sala cria o efeito de dia e de noite e até é possível ver uma representação da Lua na parede.
As Mais Lidas