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Emirates apoia combate ao comércio ilegal de animais selvagens

10 de novembro de 2015 às 15:32 Máxima

Aviões Super Jumbo da Emirates apoiam combate ao comércio ilegal de animais selvagens. Dois A380 da Emirates levantaram voo esta semana com o objetivo de apoiar a United for Wildlife, numa colaboração global que unifica os esforços das mais importantes instituições de proteção da vida selvagem na luta contra o tráfico ilegal de animais selvagens. Os designs elegantes contam com imagens de algumas das espécies em vias de extinção devido à caça furtiva e comércio ilegal. O objetivo passa por chamar a atenção para o comércio ilegal de animais selvagens e comunicar a urgência de decisões sobre este problema.

Os dois A380 da Emirates estarão a voar esta semana. O primeiro partiu de Londres (LHR) no dia 2 de novembro e o segundo seguiu para a Maurícia no dia 5. Ambos contam com diferentes designs que revelam espécies em vias de extinção. A imagem no primeiro avião tem seis espécies em vias de extinção, enquanto o segundo voo contará com imagens de rinocerontes e elefantes. A superfície do maior avião de passageiros do mundo foi utilizada de forma inteligente – quase do nariz até à cauda – que inclui decalques nas asas e na barriga. As imagens cobrem aproximadamente 40% da superfície dos aviões. O maior dos dois desenhos tem 42,5 metros em comprimento e 6,2 metros de largura, pensando 70 kg. Totalmente desenhados, produzidos e aplicados pelas equipas da Emirates, os designs são os maiores decalques que a empresa aplicou até hoje num avião. O projeto de aplicação demorou um total de 2,5 dias, em que uma equipa de 28 pessoas colocou os decalques num dos A380 – ou aproximadamente 900 horas de trabalho por aeronave.

Além de ter os dois A380 a "dar asas" a esta causa, a Emirates irá disponibilizar regularmente artigos sobre a proteção da vida selvagem nas suas revistas a bordo, e assegurar entrevistas através de podcast, programação sobre vida selvagem e filmes sobre este tema no seu sistema premium de entretenimento a bordo, o ice. De resto, o tema foi capa da edição de outubro da revista Open Skies da Emirates.

A transportadora aérea está ainda a colaborar com organizações internacionais para treinar o seu pessoal de terra, de forma a obterem competências para detetar e lidar melhor com animais selvagens quando transportados na bagagem.

Uma vez que os documentos legais para a transferência de animais selvagens são muitas vezes forjados, a Emirates tomou ainda a decisão de eliminar o envio de troféus de caça.

Factos sobre as ameaças da caça furtiva e o comércio ilegal de animais selvagens

• Existem apenas 3.200 tigres no seu habitat natural. O comércio ilegal das suas partes e produtos com eles relacionados é uma das maiores ameaças. Entre 2000 e 2014, foram confiscadas na Ásia 1.590 partes de tigres.

• A caça furtiva de rinocerontes na África do Sul aumentou de 13 animais mortos em 2007 para 1215 em 2014, o que representa três rinocerontes por dia. Em todo o continente africano, 1.293 rinocerontes foram caçados em 2014.

• Cerca de 30.000 elefantes africanos são mortos todos os anos, vítimas de caçadores furtivos. A África Central apresenta os números mais fatais, com uma taxa de caça furtiva que é o dobro da média continental. Se este problema não for encarado de frente, a caça furtiva será responsável pela extinção dos elefantes na África Central.

• O pangolim é o mamífero mais traficado do mundo. Mais de um milhão de pangolins terão sido caçados furtivamente nos últimos dez anos.

• Os guardas dos parques têm muitas vezes equipamento pouco adequado e pouca experiência para enfrentarem caçadores furtivos bem armados e sem escrúpulos. Os sindicatos de caçadores furtivos alteraram o seu funcionamento e recorrem agora a armas e equipamento sofisticados para aumentarem as suas atividades e evitarem a deteção (helicópteros, medicamentos de veterinária, equipamento de visão noturna). Estima-se que 1.000 guardas dos parques terão sido mortos no cumprimento do seu dever no últimos dez anos.

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