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Moda

O segredo está na carteira!

As carteiras Louis Vuitton são ícones de moda assumidos. Após décadas de história, continuam a ser a imagem mais representativa da marca e verdadeiros objetos de desejo.

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22 de maio de 2013 às 06:00 Máxima

As filas do lado de fora da loja nos Campos Elíseos não enganam: os produtos Louis Vuitton são mais desejados do que nunca. As carteiras são as estrelas da Casa há décadas e, entre os modelos mais clássicos e os mais recentes que vão sendo atualizados, há sempre motivos e aniversários para celebrar. Este ano, a Lockit celebra o seu 55.º aniversário. Embora só tenha sido batizada com este nome em 2006, quando a equipa de Marc Jacobs a desenterrou dos arquivos da marca para lhe dar uma nova vida, o seu design original remonta a 1958. A carteira que Audrey Hepburn usou no filme Two for the Road (1967) fazia parte de uma coleção de carteiras e bagagens leves criadas pela casa e, depois do cinema, só lhe faltava mesmo chegar à passerelle. A Lockit já marcou presença em edições especiais, em campanhas publicitárias e conquistou uma legião de fãs.

De facto, a assinatura Louis Vuitton tem um carimbo de charme e qualidade que tem acompanhado a marca desde o início. A vasta lista de clientes que incluía a realeza e a aristocracia europeias começou a desenhar-se quando Napoleão III se tornou imperador de França, em 1852, e a sua mulher fez de Louis Vuitton o seu fornecedor de malas pessoal. A marca nasceu depois, em 1854, com baús e bagagem de viagem e transformou-se num império de moda à escala mundial que nunca parou de crescer. A produção de carteiras e outros acessórios divide-se por diferentes ateliers – 12 deles em França – entre os quais o de Asnières, provavelmente o mais famoso. Abriu em 1859, tendo depois sido acrescentada a residência da família Vuitton. Foi lá que o tetraneto do fundador, Patrick-Louis Vuitton, brincou em criança, começou a sua carreira, em 1973, e é também lá que hoje dirige o departamento de encomendas especiais.

Desde 1987 que a Louis Vuitton integra o maior grupo de marcas de luxo à escala global, LVMH, na vanguarda do mundo da moda. Mas a marca continua a preservar as suas raízes, mantendo os métodos de fabricação antigos e investindo na formação de artesãos de exceção. Podemos mesmo dizer que o sucesso se deve a este equilíbrio tão especial e que uma carteira Louis Vuitton não é apenas um ícone de moda mas também uma peça de qualidade máxima.

MOMENTOS DE GLÓRIA

MARCOS NA HISTÓRIA DA MARCA

A favorita

Não restam dúvidas de que a Speedy é a carteira favorita das clientes Louis Vuitton, incluindo as celebridades. Inspirado na carteira Keepall, este simpático e prático modelo nasceu em 1930, com o nome Express, mas acabou por ser batizado de Speedy resultando do l’air du temps que se vivia na época com a rápida evolução dos meios de transporte e comunicação.

Imagens de marca

As telas centenárias da Louis Vuitton são certamente o seu mais emblemático cartão de visita. A Damier nasceu em 1888 pela mão do próprio Louis Vuitton e a Monogram foi concebida em 1896 pelo seu filho, Georges Vuitton. Criadas como assinatura da marca e também para evitar falsificações, elas pintam as carteiras clássicas da casa, tornando-as as mais cobiçadas pela sua iconografia e rápido reconhecimento.

Novas texturas

Nas últimas décadas as carteiras Louis Vuitton desdobram-se em novas e apetecíveis texturas. As linhas Epi (1985) e Monogram Vernis (1998) são marcos importantes que contribuíram para aumentar uma gama cada vez mais vasta.

Templo do luxo

Depois de uma intensa remodelação, a histórica loja nos Campos Elíseos, em Paris, reabriu no final de 2005 com todo o esplendor. No ano seguinte, o 7.º e último piso do edifício transformou-se numa espécie de museu da marca, o Espace Louis Vuitton. Por esta altura, a loja tinha já um tráfego de cerca de 6000 clientes por dia, certamente a maioria em busca das famosas carteiras da maison.

Outros ícones

Alma e Noé são duas das carteiras mais icónicas da marca. A Alma tornou-se um ícone em 1955, quando foi redesenhada e batizada de Champs-Elysées – o seu nome atual deve-se à praça parisiense que fica ao fundo da Avenue Montaigne. A Noé nasceu de um pedido feito por um produtor de champanhe francês por uma bolsa para transportar garrafas, em 1932.

Um novo líder

Foi em 1998 que a Louis Vuitton apresentou a sua primeira coleção de prêt-à-porter. No ano anterior, o próprio Bernard Arnault tinha nomeado Marc Jacobs diretor criativo da marca e, nos últimos 15 anos, as carteiras têm sido presença assídua nas coleções e desfiles, com novas edições todas as estações.

Colaborações especiais

A Louis Vuitton entrou no século XXI com parcerias de luxo com artistas reconhecidos tendo como base as carteiras. Stephen Sprouse juntou-se à casa em 2001, com o lançamento da linha Monogram Graffiti. Seguiu-se Takashi Murakami com as famosas linhas Monogram Multicolor (2003) e Monogram Cerises (2005).

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