Swinging Muse: elegância em movimento de Maria João Bastos
Entre o charme parisiense e a liberdade criativa, a atriz portuguesa torna-se a nova musa da ba&sh numa produção exclusiva com a Máxima, para celebrar o estilo, a autenticidade e a força feminina que definem uma nova era da moda.
Há mulheres que não precisam de seguir tendências – criam-nas. Maria João Bastos é uma delas. Ícone de elegância natural e dona de uma presença que mistura serenidade e magnetismo, a atriz portuguesa é o rosto da nova produção ba&sh x Máxima, criada em exclusivo para a edição especial de aniversário da revista.
Nesta colaboração, Maria João encarna o espírito Swinging Sixties, que inspira a nova coleção da ba&sh – uma fusão entre energia, feminilidade e liberdade. O resultado é uma celebração do estilo boho parisiense, descontraído e sofisticado, em que o charme francês se encontra com a leveza da autenticidade.
Entre tecidos fluidos, silhuetas libertas e acessórios icónicos como a it-bag YouYou, a ba&sh volta a afirmar o seu ADN: vestir mulheres reais, seguras e inspiradoras. E ninguém melhor do que Maria João Bastos para traduzir essa essência – uma mulher que vive a moda como extensão da sua identidade, sem esforço, com propósito e com alma.

Coleção ba&sh: vestido viscose Sahara, cinto camurça Bolbi, mala em camurça YouYou, botas em pele Ciry Land.

Coleção ba&sh: mala em camurça YouYou, casaco-capa de lã Sea, jeans leopardo Stinsy.
Que mulheres, na tua vida pessoal ou profissional, te inspiram e te ajudaram a ser a mulher que és hoje?
A minha mãe é, sem dúvida, a mulher que mais me inspira, pelos valores que sempre me transmitiu e pelos quais sempre regi a minha vida. Mas tenho muitas mulheres à minha volta – as minhas irmãs, as minhas amigas – e todas elas me inspiram diariamente.
A nível profissional, admiro muitas mulheres, mas destacaria a Cate Blanchett, não só pelo talento, mas também pela elegância e versatilidade. É uma mulher que transmite uma sofisticação sem esforço, equilibrando feminilidade e modernidade de uma forma natural.
O que significa para ti “sentires-te bonita”?
Sentir-me bonita está intimamente ligado a sentir-me bem na minha pele – alinhada comigo mesma, confortável com o meu corpo e com a minha energia, e isso resulta de um autocuidado. A forma como nos apresentamos é reflexo disso. A moda e a maquilhagem são aliados, mas não definem a beleza.
Sentir-me bonita é sentir-me inteira, presente e confortável comigo mesma, de dentro para fora.
A ba&sh fala muito de autenticidade. O que significa para ti viver de forma autêntica?
Ser autêntica é uma forma de liberdade. Liberdade para viver alinhada com o que sinto, com o que penso e com o que faço. É valorizar aquilo que sou e que me faz única, os meus gostos e as minhas escolhas. Autenticidade é tomar as minhas decisões com base no que faz sentido para mim, quer seja na forma como me visto ou na forma como ajo, refletindo aquilo que sou.

Coleção ba&sh: vestido Suga Multico, calças Swae Multico, mala Youyou Saddle, botas High Casey.

Coleção ba&sh: poncho de lã Panama, blusa viscose Pixie, calças de camurça Mossi, brincos Maddy.
Como vês a evolução do papel da mulher na sociedade e na cultura, especialmente na área do cinema e da moda?
Tem sido uma evolução com muitas conquistas importantes, apesar de continuarmos a enfrentar muitos desafios. No cinema, hoje, vemos a mulher a assumir mais papéis de protagonistas femininas fortes, deixando para trás uma era em que os papéis eram mais secundários e estereotipados. Cresce também o número de mulheres atrás das câmaras – como realizadoras, argumentistas ou produtoras. Isso tem tido um papel fundamental. Histórias contadas por mulheres trazem uma nova perspetiva que muda o olhar do público. Claro que ainda existem desigualdades, não só em termos de oportunidades, mas também financeiras e de reconhecimento, mas acredito que seguimos caminhando, no sentido de mudar cada vez mais essa condição.
Na moda, o mesmo acontece: abre-se cada vez mais espaço para a diversidade, estilos e identidades. A moda sempre foi um veículo de afirmação e liberdade e, atualmente, a mulher cria, cada vez mais, a sua própria narrativa. Claro que ainda há um longo caminho a percorrer mas a mudança tem sido inspiradora.
Vejo o futuro das mulheres nas artes como um espaço para novas vozes e novas formas de existência, trazendo ao mundo os seus olhares, ângulos femininos, que mostram o mundo sob novas perspetivas, e isso é uma forte ferramenta da expressão feminina e até de resistência cultural.
Quando não estás em frente às câmaras, como gostas de te vestir?
Sou muito descontraída no dia a dia. Gosto, acima de tudo, de conforto, simplicidade e qualidade. Gosto de peças básicas, como jeans, camisas brancas, blusas fluidas, blazers. Depois gosto de detalhes que façam a diferença. Pode ser uma carteira, uns sapatos, uma joia – que, muitas vezes, fazem o look.
Qual foi a viagem ou momento que mais marcou o teu estilo ou a tua forma de olhar para a moda?
Não escolheria uma viagem específica, mas o facto de já ter vivido em vários países naturalmente transformou o meu olhar. O contacto com diferentes culturas, diversidade de estilos e formas de expressão abre espaço para a expressão individual. A moda não é apenas sobre tendências, mas também sobre história, cultura e identidade. Tudo o que absorvo nas minhas experiências acaba por influenciar o meu estilo.
Quando descobriste a ba&sh pela primeira vez, o que te seduziu na marca?
Talvez tenha sido quando vivi em Paris. Sempre admirei o estilo parisiense e sempre tive como referência várias mulheres francesas, como Caroline de Maigret, Françoise Hardy ou Charlotte Gainsbourg. A ba&sh combina esse estilo parisiense clássico com um toque moderno e tem uma estética effortless chic, com a qual sempre me identifiquei.

Coleção ba&sh: trenchcoat Maina, blusa Pixie Shirt, botas High Ciry Land.

Coleção ba&sh: casaco Berny, blusa Shamy, jeans Noel, mala YouYou. Botas Cardy.
Se tivesses de escolher apenas uma peça para representar o ADN da ba&sh e os valores da marca nos quais te revês, qual seria e porquê?
Eu diria os seus vestidos fluidos com cortes simples e detalhes subtis que conferem um look descontraído, mas sofisticado. Outra coisa que adoro na marca é que as peças são superversáteis e podem ser usadas de dia ou de noite e em diversos contextos.
A ba&sh fala muito de um estilo effortless e feminino. Que conselhos darias a uma mulher que quer adotar este look e sentir-se confiante?
Escolher peças-chave e depois conjugá-las entre si: um vestido fluido, uma camisa com bom corte, calças de alfaiataria, camisas de tecidos leves e casacos fortes que complementem o look. A elegância effortless vem, sobretudo, da atitude, de escolher peças que reflitam a sua personalidade. Não é sobre tendências, é sobre autenticidade.
A ba&sh tem vindo a defender o empowerment feminino, ao celebrar a mulher livre e moderna. O que te inspira nesta visão?
Sempre vi a moda como uma forma de me expressar com liberdade. Sempre me vesti em consonância com a minha personalidade e isso foi o que sempre me deu confiança. Cada peça que usamos, cada escolha, é uma oportunidade de comunicarmos de forma autêntica, é um veículo de transformação pessoal e social que nos torna protagonistas da nossa própria narrativa com confiança e estilo. E a ba&sh apresenta sempre esses valores nas suas criações. Ao celebrar a mulher livre e moderna, as coleções ba&sh inspiram-nos nessa atitude de confiança sem seguir padrões impostos.
A ba&sh alia estilo e sustentabilidade. Este é também um critério nas tuas escolhas?
Sem dúvida. Tenho essa preocupação e isso reflete-se nas minhas escolhas, que são cada vez mais conscientes e com maior preocupação com o impacto ambiental. Prefiro tecidos recicláveis, algodão orgânico, linho, sedas certificadas – materiais que garantem não só conforto mas, sobretudo, durabilidade e intemporalidade. Evito o consumo descartável e rápido e opto por menos peças. Prefiro qualidade e versatilidade, para que possam ser usadas de múltiplas formas. Essa aliança da ba&sh com a sustentabilidade alinha-se com o que procuro. Porque a moda é também uma forma de expressar valores e consciência
Na tua opinião, o que torna o YouYou um acessório tão especial e como o integrarias no teu estilo quotidiano?
É uma peça que traz estilo a qualquer look, quer seja mais descontraído para o dia a dia, conferindo um toque sofisticado sem ser demasiado formal, quer com um look mais clássico, trazendo-lhe modernidade. É uma it-bag bastante versátil que combina estilo contemporâneo com funcionalidade. É um toque especial em qualquer look.
A coleção desta estação inspira-se nos Swinging Sixties, numa fusão de energia, feminilidade e liberdade. Essa estética boho parisiense, descontraída e forte, também tem pontos de encontro com a tua forma de estar?
Sou uma mulher que, acima de tudo, gosta de experimentar e arriscar em novas apostas. Valorizo a liberdade e isso também se reflete na minha forma de estar e de me vestir. Nessa perspetiva, esta coleção desperta esse meu lado de arriscar em novas abordagens. Gosto desse lado feminino e, ao mesmo tempo, irreverente, com peças clássicas, mas repletas de elementos inesperados, que combinam o charme causal do boho com um lado sofisticado.

Coleção ba&sh: casaco-capa de lã Sea, calças leopardo Stinsy, mala em camurça YouYou, cinto Bolbi, botas High Casey.

Coleção ba&sh: casaco Berny, blusa Shamy, jeans Noel, mala YouYou, botas Cardy.
Esta produção com a Máxima convida-te a mostrar um lado diferente do que habitualmente vemos em ti – mais boho, menos clássico. O que mais te entusiasmou neste desafio?
Apesar de a minha imagem estar muito associada a uma estilo clássico, eu tenho um lado muito descontraído no meu dia a dia. Esta produção foi uma oportunidade de mostrar esse meu lado mais boho e espontâneo. Esta coleção está mais conectada com o movimento, atitude e liberdade. O estilo não é sobre seguir padrões, mas sim expressar diferentes facetas do que somos. O que gosto no estilo da ba&sh é isso mesmo, experimentar esta forma de feminilidade e atitude com uma nova abordagem sempre em coerência com a minha identidade.
Se pudesses dar um único conselho às mulheres que te seguem e se inspiram em ti, qual seria?
Escolham peças que vos façam sentir confortáveis, confiantes e que transmitam aquilo que são. A verdadeira elegância está em sentir-se alinhada consigo mesma. O mais importante é que o vosso estilo reflita a vossa essência e vos faça sentir inteiras e autênticas, porque o estilo é uma extensão da vossa personalidade.
Em que projetos estás neste momento focada e o que podemos esperar de ti nos próximos tempos?
Neste momento, vou começar a rodar um filme e depois farei uma novela, chamada Páginas da Vida, na qual irei interpretar uma vilã. Além disso, estou a lançar duas novas séries que estão quase a estrear, Rabo de Peixe e uma série islandesa Refúgio do Medo.
A mulher, a marca e o momento
Nesta produção exclusiva para a Máxima, Maria João Bastos revela o seu lado mais boho, descontraído e livre – uma nova expressão de feminilidade que reflete o espírito da coleção Swinging Sixties da ba&sh. Vestidos fluidos, casacos estruturados e acessórios icónicos como a YouYou bag compõem uma narrativa visual em que a moda se cruza com emoção e autenticidade.
A ba&sh reafirma-se assim como símbolo de um estilo chic e intemporal, desenhado por mulheres e para mulheres que vivem com propósito, confiança e graça em movimento. Como Maria João Bastos, uma verdadeira Swinging Muse.
Ficha técnica
Realização: Leonor Bettencourt Loureiro @leonorbettencourtloureiro
Fotografia: Pedro Sacadura @pedrosacadura
Styling: Maria Nobre @noble__mary
Cabelos: Madalena Costa, Griffe Hairstyle @madmoisellehairstylist
Maquilhagem: Nana @nanabenjamin_makeupartist
Guarda-roupa: Todas as peças ba&sh