Para que serve o primeiro comprimido digital?
A inovação tecnológica mais falada de agora já foi aprovada pela FDA e vem revolucionar a área da saúde com um comprimido inteligente.

O primeiro comprimido digital acaba de ser aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, e promete controlar a rotina de ingestão de medicação e enviar essa mesma informação para o nosso telemóvel. Não restavam dúvidas de que estamos a viver a era digital em pleno, mas esta novidade em particular tem um impacto significativo no universo da saúde e na forma como vamos, daqui para a frente, olhar para a administração de medicação.

A tecnologia inovadora é concentrada no comprimido Abilify MyCite que, por sua vez, tem sido usado no tratamento de doenças como a esquizofrenia, a bipolaridade e depressão. Este comprimido contém um sensor (com tamanho e forma semelhante a um adoçante de café) chamado Ingestible Event Marker (IEM), que envia a informação através de um patch usado na parte esquerda da caixa torácica. Os dados são depois processados e transferidos para um smartphone.
Em termos fisiológicos, como funciona este novo comprimido digital? O ácido natural do estômago ativa um sinal elétrico que é reconhecido pelo patch – é a partir daí que a informação segue para o equipamento eletrónico, incluindo funcionalidades como o trackingda atividade física com capacidade para captar a intensidade das atividades, padrões de sono, métricas cardíacas. A contrapartida? Tem de ser substituído de sete em sete dias. Esta monotorização pode ser partilhada, mediante aprovação da pessoa, por profissionais de saúde, família e amigos, tudo através de uma aplicação de telemóvel.
A tecnologia associada a este comprimido digital foi desenvolvida ao longo de uma década em Silicon Valley com o programa Proteus Digital Health numa parceria com a companhia farmacêutica japonesa Otsuka. Esta novidade pode traduzir-se num significativo avanço na área da saúde, especialmente no que diz respeito aos tratamentos de doenças do foro psiquiátrico, que a evolução e melhoria muito dependem da toma de medicação regular dos pacientes.

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