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Prazeres

Meat Me, o novo restaurante de carne do qual não vamos querer sair

O novo assador de Lisboa oferece muito mais do que carnes de qualidade.

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23 de maio de 2019 às 07:00 Aline Fernandez

Ao sentarmo-nos na mesa deste novo restaurante no Chiado, em Lisboa, os olhos fixam-se na placa de metal com um botão a dizer "Press for Champagne". O intuito era comer carne, mas começar com champagne nunca é mau.

A carne pode ser escolhida no talho que está à vista, entre peças gigantes de bovino maturadas e também presuntos de vaca e de porco. O mais curioso é que todas têm uma etiqueta com a origem, a raça, o tempo de maturação, o sítio onde o animal vivia e onde morreu e o seu nome. Isso mesmo, o nome. Não se poder esperar menos de um restaurante que tem um "sommelier" de carnes. Bruno Fortuna explica tudo o que se sabe sobre as peças e foi quem nos contou que estas vêm da Bodega El Capricho, em Léon, Espanha. Um lugar onde se criam os animais e que tem também um restaurante, considerado (até agora) o melhor assador da Península Ibérica.

A diferença do Meat Me é a mesma de El Capricho. Cada peça é desossada e grelhada com o osso separado da carne, a fim de atingir a mesma temperatura em toda a peça. O que, confie em nós, garante um resultado final excecional.

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Para acompanhar a sua taça de champagne, peça o couvert (€4,50 por pessoa), com pães de fermentação lenta, focaccia, alecrim e tougarashi e flatbread com as deliciosas manteigas de cabra e pó de louro e gordura de porco preto com escamas de sal. O chef Tomás Pires explica-nos que a carta está dividida por animais, primeiro os bovinos, depois suínos, as aves e os peixes. Destacamos da nossa experiência o carpaccio maturado 180 dias (€19) com azeite e queijo da ilha São Jorge com 36 meses de cura, o bife de lombo 250 g (€27) acompanho do delicioso arroz de morcela e verde tinto (€6) e do suculento xerém de tomate assado (€6).

Após o champagne, e para harmonizar a degustação da carne, peça a minuciosa carta de vinhos. Com a mesma lógica do menu de comida, esta é dividida por produtor. Pode pedir, por exemplo, o Quinta dos Carvalhais Encruzado 2017, mas também aqui encontra a preciosidade de 1992.

Para encerrar a refeição, mas não as bebidas, saiba que o chef pasteleiro André Morgado criou um surpreendente charuto de chocolate, whisky Glenfiddich, fumo e clementina (€8,50). Esta sobremesa parece ser a desculpa perfeita para continuar os trabalhos no bar de cocktails no piso superior. Com a chancela de Vasco Martins, este bar terroir cria as próprias infusões e congela o seu gelo, numa produção especial que remove as impurezas da água e permite, dessa maneira, que a pedra não derreta por mais de uma hora – veja como no vídeo acima. Para animar o ambiente, às sextas-feiras e sábados o espaço recebe um DJ a partir das 20h para embalar os presentes num clima de jazz e blues. Como poderia melhorar? Com o terraço previsto para breve.

Onde? Largo Picadeiro 8A, Lisboa. Quando? De segunda a quinta-feira, das 12h30 às 15h e das 19h às 23h45, sexta-feira das 12h30 às 15h e das 19h às 1h, sábado das 12h30 às 1h e domingo das 12h30 às 23h45. Reservas: 213 471 356.

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