Grã-duquesa da Rússia condena a invasão da Ucrânia, mas não explica porquê
Maria Vladimirovna Románova emitiu um comunicado de apelo à paz que deixou algumas dúvidas.

Há mais uma voz a juntar-se à onda de condenações à Rússia pela invasão da Ucrânia, que começou na madrugada da última quinta-feira. Maria Vladimirovna Románova, grã-duquesa russa, emitiu um comunicado onde parece defender o fim da guerra, sublinhando que "os acontecimentos que estão a ter lugar na nossa pátria são muito alarmantes e profundamente dolorosos."
Románova, que é atualmente a figura mais importante da casa real do país, continua o texto assegurando que "reconhece plenamente a independência e a soberania de todos os Estados que se formaram após a caída da União Soviética." No entanto, não nomeia a Ucrânia como um desses Estados nem menciona as auto proclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que Putin reconheceu soberanas há poucos dias.

Mais à frente, escreve que "todos os povos que historicamente pertenceram ao espaço civilizacional do antigo Império Russo estão unidos por um conceito partilhado de pátria," para logo a seguir condenar o facto desta mesma herança estar a protagonizar uma luta em que povos com antepassados comuns se "enfrentam uns aos outros e derramam sangue." Considera ainda que a Rússia e a Ucrânia não devem ser inimigas, comparando os dois países a "uma família que se mata entre si." Termina orando pelo restabelecimento da paz e oferecendo assistência aos feridos, aos que perderam o tecto e aos refugiados.

Alina Kabaeva, a namorada secreta de Vladimir Putin
Conheceram-se pela primeira vez em 2001, mas foi apenas em 2008 que os rumores apelidaram Alina de "primeira dama secreta". Com uma carreira de invejar, foi ginasta olímpica, pousou para a Vogue e sentou-se no parlamento russo. Hoje, pensa-se que está em segurança na Suiça, com os filhos que alegadamente partilha com Putin.
“Ou nós matamos o inimigo ou eles matam os nossos filhos." Testemunhos das mulheres soldado da Ucrânia
Perante a ameaça de uma invasão pela Rússia, homens e mulheres estão a alistar-se em unidades de reserva para “salvar o seu país” e “proteger os seus filhos”.